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Sendo a moda cíclica é inevitável volta e meia ver-se gente com peças de roupa que marcaram uma década. A minha mais recente obsessão são os Adidas Superstar, que tanto se usaram nos anos 80 - lembram-se dos Run-DMC no vídeo Walk This Way?. Depois de ter andado a namorá-los durante quase 4 meses finalmente comprei-os e adoro-os de paixão.
Mas depois há coisas que eu gostava que nunca mais estivessem na moda mas, lá está, como é cíclica é inevitável. Falo, por exemplo, das tenebrosas calças à boca de sino, de peças de roupa cheias de franjinhas que, se no início do comeback me arrepiaram toda, agora até consigo achar piada a algumas coisas, especialmente malas - sou uma late bloomer... -, das socas que são só assim o calçado mais horrível da história, não sei como é que há pessoas que conseguem usar aquilo e, mais recentemente, as tatuagens temporárias - à venda na Sephora. Que raio de tendência é esta que levou as mulheres a passearem-se com tatuagens autocolantes no corpo a imitar jóias? Digam-me, há alguém aí desse lado que ache isto bonito e feminino? Não é uma pergunta retórica. Estou mesmo interessada em saber. É que eu, por muitas imagens que veja, e já vi bastantes, não consigo achar piada nenhuma, nada, zero, e a única coisa que me fazem lembrar são aquelas tatuagens coloridas que usava quando tinha 8 anos, que saíam nos pacotes de batatas fritas da Matutano e em alguns gelados, que se transferiam para o nosso corpo com água quente e que nós teimávamos em manter mesmo quando metade do desenho já tinha ido à vida e só restava uma pasta esfarelada nojenta colada aos nossos pelos.
Como disse ali atrás, sou uma late bloomer, há algumas tendências que eu demoro a entranhar, o que significa que daqui a umas semanas posso achar isto uma ideia genial mas... tenho as minhas dúvidas. Mesmo! Por agora só as acho estranhas e pirosas e parece-me que as vou meter na mesma caixa das calças à boca de sino, das socas e daquela moda do demónio que é ter uma unha pintada de cada cor, ou então quatro unhas pintadas de vermelho e uma de prateado - mulheres!, escolham uma cor e tenham a coragem de a manter até ao fim da manicure, please. Não é difícil.
A culpa desta moda das tatuagens é das calças à boca de sino, das socas e das franjinhas! O estilo boho/gypsy-chic pode correr muito bem mas, na maioria das vezes, tem tudo para correr mal. E a linha que separa uma coisa da outra são, parece-me, as tatuagens falsas.
Há uns dias li um artigo interessante na Marie Claire que resolvi desenvolver aqui por achar que pode ser útil a muitas mulheres, especialmente aquelas que, como eu, não se podem dar ao luxo de comprar sapatos caríssimos. Muitas de nós numa tentativa vã de comprarmos sapatos baratinhos que se pareçam com o último modelo com a assinatura Manolo Blahnik acabamos por optar pelos sapatos mais espalhafatosos e com mais rococós que há na loja. Errado! Aquela velha máxima "menos é mais" aplica-se mesmo a tudo. Sapatos incluídos. Posto isto, como é que podemos comprar sapatos baratinhos sem que pareçam reles?
A plataforma
Começamos já pelo exemplo que vai tocar no coração de muito boa gente. Esteja a maldita plataforma por dentro ou por fora do sapato o resultado é sempre o mesmo. Parece sempre reles. Sempre! Sorryyyyy. E quanto mais alta for mais reles parece. Eu sabia que a minha aversão pelos Jeffrey Campbell tinha razão de ser. Os sapatos sem plataforma tendem a ser mais desconfortáveis, é verdade, mas também são os mais sofisticados. Nada que não tenha solução. A Dr. Scholl tem umas palmilhas de gel fabulosas que ajudam a que o pé fique menos massacrado com o passar das horas.
Sofisticado
Demasiado grandes/pequenos
Esta parece bastante básica, e é, de facto, mas não fazem ideia de quantas raparigas já vi com sapatos um número acima ou abaixo do que é suposto. Se com um sapato fechado a coisa ainda é capaz de escapar com palmilhas ou com aquelas formas do sapateiro - mesmo assim tenho as minhas dúvidas... - com sandálias não há maneira de disfarçar a coisa. Dedinhos a cair da borda do sapato ou a boiar entre as tiras é um big no! Por muito giros que sejam, se não forem do vosso tamanho não comprem!!
Reles
Sofisticado
Demasiada informação
É aqui que entram os rococós. Quantas vezes já estiveram indecisas entre uns sapatinhos simples e uns com flores ou fitas de seda ou com dois padrões misturados ou com todas as cores do arco-iris e depois de muito pensarem... acabaram por comprar os segundos? Confessem! Lá está, o segredo é optar sempre pelo mais simples. Menos é mais lembram-se? Não precisam escolher o mais espalhafatoso para terem um sapato statement. Optem por um modelo clássico, numa cor que gostem e, na loucura, com um apontamento que faça a diferença... um!, não dez.
Reles
Sofisticado
Welcome to the jungle
Se o que vos está mesmo a fazer imensa falta é um par de sapatos com padrão animal escolham aquele com apenas um padrão e uma textura e, de preferência, que cubra o sapato todo. Regra de ouro: ser fiel ao padrão original. Todos sabemos que uma chita é amarela com bolinhas pretas. Vamos então tentar não ir para aquele par que imita pêlo de chita que mistura preto com cor-de-rosa e que ainda tem ali um bocadinho a imitar pele de cobra no salto, sim?
Reles
Sofisticado
Diamonds are a girl's best friends?
Oh boy. É tão mas tão fácil ficarmos com um look inteiro estragado quando calçamos uns sapatos cravejados de diamantes falsos. Isto é especialmente flagrante em casamentos onde 80% das convidadas aparece com sapatos deste estilo. Porquê?! Este é um terreno pantanoso porque até o sapato mais simples... bem, não há sapatos simples quando falamos de diamantes. O melhor mesmo é fugir dos diamantes gigantes que encandeiam meio mundo e escolher aquele com pedrinhas mais pequeninas e, de preferência, de cor neutra. Estes sapatos já se destacam muito, vamos tentar não passar aquela linha que separa o reles do sofisticado com um par rosa choque.
Reles
Sofisticado
Os sapatos "para estar sentada"
Uma das muitas coisas que aprendi com a Oprah Winfrey foi que existem vários tipos de sapatos: os sapatos de 10 minutos, os sapatos de 2 horas, os de 8 horas e aqueles que nos massacram tanto os pezinhos que só os podemos usar quando sabemos que vamos estar 'ssogaditas o dia todo. Andar toda torta e/ou com dores de pés é o pior look de todos. Se assim que experimentam os sapatos na loja vos vêm as lágrimas aos olhos com a dor ou se não conseguem dar dois passos sem os tornozelos vos começarem a tremer esqueçam. A situação não vai melhorar ao fim de uma semana, não se enganem. Escolham sapatos confortáveis e com saltos sobre os quais consigam andar sem parecerem umas atrasadinhas mentais.
Metaleiros
Os apontamentos de metal, como tachas, fivelas ou fechos podem arruinar um sapato que, na teoria, tinha tudo para correr bem. Mais uma vez a demasiada informação dá cabo de tudo. Optem por um par com metal pouco brilhante e minimal. Se quiserem umas botas com tachas escolham as que tiverem o aspecto menos rústico, com linhas direitas e elegantes.
Reles
Sofisticado
O teste do tempo
Tenho uma regra que aplico religiosamente a todas as coisas. E por coisas refiro-me mesmo a coisas materiais. Se tiver algo a que já não dê utilidade há ano e meio então é porque está na altura de me desfazer dela. Esta solução também se aplica às coisas que estão estragadas e não têm arranjo. Camisolas com borboto, sapatos massacrados pela calçada, malas com buracos ou com as costuras a abrir... vão para a reforma que é um instante. Acreditem que este é um exercício bastante libertador. Portanto se tiverem por aí algo que já não usem por qualquer razão ou coisas envelhecidas, não as usem! Se as coisas ainda estiverem em bom estado dêem a alguém que precise. As outras... respirem fundo e deitem-nas fora. Pode custar da primeira vez mas assim que se habituarem já o fazem sem sentimentos de culpa.
Ontem o Miguel Esteves Cardoso escrevia no Público que Setembro é 75% do Verão. É aquele mês estranho em que está sempre calor, mas onde só de vez em quando faz muito calor, e que nos dá a ilusão que o frio, a chuva e os ventos ciclónicos que destroem o mais resistente dos chapéus são coisas que só acontecem aos outros. É o prolongamento mas, também, o fim da silly season. Tudo isto é verdade, sim ainda está calor, e sim ainda não é altura para guardar os biquínis e os shorts de ganga, mas é também impossível não fazer olhinhos de bambi às novas colecções que já só nos fazem lembrar os dias frios de Outono. É por isto que o mês de Setembro é aquele em que mais me custa ir às compras: os saldos já estão pelas horas da morte, as roupas mais giras são as malhas, os casacões e as botas mas a vontade de as trazer para casa é pouca ou nenhuma. Afinal que sentido faz comprar umas botas de pêlo quando lá fora estão 34.ºC e ainda temos tantos dias de calor pela frente? Nenhum, certo? E daí talvez não... é que no site da Zara um dos casacos que eu quero já está esgotado, e é logo aquele que tem mais pêlo!...
Apesar de ainda não ter feito nenhuma aquisição para a estação que se avizinha já tenho algumas pecinhas debaixo de olho. Agora é só aguardar pelos dias mais frescos e fazer figas para as coisas não voarem das lojas num ápice - damn you bloggers!!
Todos nós sabemos que a moda é cíclica. E isso é bom!, podemos sempre reutilizar algumas peças antigas. Mas será que os ciclos têm de ser assim tão curtos?
Pronto, agora é que é oficial: rendi-me aos tons pastel. Sempre que entro numa loja fico perdida de amores pelos cor-de-rosa, azuis e verdes clarinhos que enfeitam os cabides. Acho que são os tons ideais para se usar no verão e dão-nos logo um ar ultra feminino e elegante. A Pull&Bear e a Stradivarius foram as lojas que mais investiram nestas cores e eu estou-lhes muito agradecida. Antes de os saldos começarem e das lojas se transformarem numa grande confusão - a Stradivarius do Colombo está impossível... - os meus olhinhos brilhavam ao ver tantas peças assim. Parecia que estava a entrar num cenário do Meu Pequeno Pónei. Espero que a tendência se mantenha.
Drama da vida moderna: Mayfair? Nashville? Lo-Fi? Pronto, ok, Walden. Sem darmos por isso, o filtro que aplicamos nas fotografias que publicamos nas redes sociais passaram a ser um passo essencial do próprio acto de fotografar. Longe vão os tempos em que o importante era a imagem estar direita e focada. Hoje o que importa são as cores quentes e vibrantes e filtros retro. Há alguma coisa melhor que tirarmos uma fotografia assim-assim que fica dez vezes mais apelativa assim que lhe aplicamos o Valencia no Instagram? Há! Vermos o mundo através desse filtro. Sim é possível e para isso basta andarmos com uns óculos de sol ao estilo wayfarer. Há coisas mais chatas.
A ideia é do Tom Welsh, Kris Reid e Marty Bell, um trio ligado à fotografia e indústria cinematográfica que, durante três anos, se dedicou à criação das lentes coloridas perfeitas. O objectivo? Dar um tom mais quente àquilo que vemos, quase como se estivéssemos num filme. Em vez de usarem lentes de cor fria para bloquearem o sol usam cores saturadas, em tons de amarelo e cor-de-laranja, que dão aquele aspecto meio sépia a tudo o que vemos. Depois de três anos de testes estes três rapazes encontraram, finalmente, um fabricante disposto a produzir os óculos e puseram mãos à obra: recorreram ao IndieGogo, uma plataforma de angariação de fundos e uma forma simples de testarem o mercado e verem se as pessoas acreditam no projecto. Eu não só acredito como preciso destes meninos como de pão para a boca. E até acho que já convenci o meu homem a comprar uns!
Sem os Tens: boooooriiing...
As camisolas com dizeres estão de volta e são uma das peças tendência da próxima estação, que teima em não assentar arraiais no nosso rectângulo à beira-mar plantado. Esta comprei-a nos saldos a 2.99€ para usar nas aulas de pilates, mas depressa a comecei a preferir para compor coordenados casuais, tipo model off duty.
Diz-se que um vestido preto nunca compromete, não é? Pois com os looks simples passa-se o mesmo. Conseguimos estar bonitas e elegantes na mesma e são coordenados fáceis e rápidos de conseguir. Perfeitos para aquelas manhãs em que o tempo nos escorre pelos dedos e não temos tempo para nada, ou para os dias em que temos mesmo que estar confortáveis. Dica: se forem fazer uma viagem que implique andar de avião ou estar muitas horas dentro do carro, este género de coordenados são os vossos melhores amigos. Esqueçam os stilettos e as roupas muito justas e que se amarrotam facilmente. Aqui a ideia é abusar dos básicos: calças de ganga, camisa branca, sabrinas de tom neutro, blazer, t-shirt branca ou preta. O truque, na minha opinião, é ter uma peça que se destaque do resto, que surpreenda. Podem ser os sapatos, o casaco, a mala ou um colar mais exuberante. Aqui o elemento de destaque são os sapatos, na fotografia não se consegue ver mas são bicolor - ver link -, mas é no decote em V nas costas que está o factor surpresa.
A peça tendência que este verão herdou do passado inverno são os skorts. Não, não me enganei. É aquela peça que mistura a saia (skirt) com calções (shorts): skorts. De trás parecem calções mas de frente já se parece com uma saia. Para mim é simples, são calções porque vestimo-los como tal, mas para os criativos da Zara já é uma saia... enfim. Os americanos é que são espertos, inventam uma palavra nova e está resolvida a questão. Não foi fácil a decisão de trazer esta peça cá para casa. Achava-a interessante por ser ambígua mas sabia que era precisamente isso que me poderia dificultar a vida na altura de a usar nos coordenados. Depois de muito pesquisar e de usar o street style para me inspirar decidi que precisava de tê-la no meu armário! Já fiz imensos looks com ela, uns mais desportivos, outros mais elegantes, e não estou nada arrependida. Acho que fica mais gira com as pernas ao léu mas como o tempo é aquilo que se vê optei por usá-la com collants. Era isso ou só a usar lá para Agosto.
Desculpem mas eu AMEI este champo seco. Comprei em...
E os comentários dos defensores do piropo no Faceb...
Quem consegue sair de casa e deixar para trás um r...
Não! Apeteceu-me apenas mudar-lhe o nome e o visua...
Por momentos pensei que o blog estaria de saída do...