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Pessoas com filhos: sentem que estão com falta de ideias para entreter a criançada aos fins-de-semana? Acham que as ofertas de actividades infantis são todas muito infantilizadas e pouco a puxar pelo desenvolvimento intelectual dos mais pequenos? Pois bem, não procurem mais porque o Museu Benfica - Cosme Damião está cá para vos facilitar a vida!
No dia 21 de Fevereiro teve início o ciclo "Hora do Conto" com o cunho da escritora Alice Vieira. No dia do kick off a própria autora e promotora do ciclo leu "A Arca do Tesouro" aos mais pequenos e foi um verdadeiro sucesso! Eu estava lá com a minha sobrinha mais velha e ela adorou. Ou melhor, adorámos as duas, que estes são contos infantis mas também têm o dom de tocar no coração dos mais crescidos e de os fazer repensar muita coisa - este conto em particular era, não só mas também, sobre a falta de tempo dos pais para ouvir e perceber o que se passa no pequeno grande mundo dos filhos.
Até ao dia 11 de Abril são várias as figuras conhecidas do mundo da cultura que vão passar pelo Museu para ler outros contos da Alice Vieira. Este evento foi pensado para os mais pequenos mas os adultos também estão convidados, claro! Quem é que diz que não a um conto lido pelo Rogério Samora? Eu nesse dia estou lá de certeza. Na verdade, isto acaba por ser uma forma divertida de incutir o gosto pela leitura nos mais pequenos, mas é também um regresso à infância dos mais velhos. No final, têm à disposição um stand com os livros da autora onde os mais novos podem escolher e levar para casa o seu conto favorito. Acabaram-se as desculpas para não ler uma história antes de ir dormir!
Os bilhetes custam 4€ para crianças/jovens até aos 17 anos, e 6€ a partir dos 18.
Façam like na página do Museu para estarem informados sobre todas as actividades. Eles estão com uma programação muito, muito gira para a criançada e, em breve, vão ter eventos bem interessantes para os adultos. Não vão querer perder. Stay tuned!!
Há uns meses escrevi neste espaço que achava importante, urgente até, que "as discussões de assuntos sérios e que interessam a toda a gente,(...), não se cinjam apenas à política e às pessoas que a fazem. Que não sejam discutidos apenas em assembleias por alguém com pouco carisma e que, por isso mesmo, não consiga chegar às massas. É importante que esses temas extrapolem desses locais cinzentos e empoeirados para a cultura pop e sejam divulgadas por quem a faz." Foi por acreditar mesmo muito nisto que estava cheia de curiosidade por ver a entrevista da Assunção Esteves à Maria Capaz. Queria ver como é que uma pessoa que está na política, e que não tem uma imagem propriamente simpática - infelizmente são poucos os que têm -, 'desceria' até à cultura pop para falar de um assunto tão sério como o papel da mulher na sociedade. Fiquei agradavelmente surpreendida. Tão surpreendida que vi a entrevista duas vezes seguidas. O que vemos aqui é uma mulher igual a tantas outras. Doce, nada austera, leve, divertida e perfeitamente consciente dos mitos que se foram criando em redor da sua imagem. Talvez o maior de todos seja o de que quando fala ninguém a entende - todos nos lembramos do "inconseguimento" e do "nível social frustracional". Pois que aqui acho que todos a entendemos muito bem e conseguimos desenvolver alguma simpatia por ela, ideologias políticas à parte.
Houve três momentos da entrevista que me emocionaram particularmente e que acho que vão ficar a ecoar dentro de mim. O primeiro foi quando falou da não-indiferença inerente à condição feminina. Esta não-indiferença é talvez um dos maiores catalisadores da mudança. O haver algo dentro de nós que nos impele a agir, a não deixar passar algo que sabemos, no nosso íntimo, que tem de ser melhorado, mudado. O segundo momento foi quando falou da urgência da diminuição das horas de trabalho. Achei essa afirmação fantástica! Numa altura em que parece haver um braço de ferro constante entre homens e mulheres, entre chefes e subordinados, para ver quem trabalha mais horas, não quem trabalha melhor, atenção!, mas quem trabalha mais, acho que talvez seja preciso dar um passo atrás e avaliar friamente o que está verdadeiramente em jogo. O terceiro foi o da descrição do olhar apreensivo que a Assunção sentiu por parte de alguns homens no Parlamento Europeu quando se levantou para falar. Algo que, diz ela, nunca tinha sentido em Portugal. Dá que pensar, certo? Pelo menos a mim deu.
Para verem a entrevista completa é só clicar aqui.
O Museu Benfica - Cosme Damião está de parabéns. Na passada sexta-feira foi distinguido com o prémio de Melhor Museu Português, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM). Esta é, portanto, uma excelente razão para visitarem este espaço! Mas há mais. Este museu foi pensado para ser muito mais que um museu desportivo onde, normalmente, se encafuam a grande maioria das taças em jeito de show off. O Museu Benfica - Cosme Damião é muito mais que isso, é um museu preocupado em contextualizar a história do Clube com a de Portugal e do mundo. Sim, fala-se de Campeonatos Nacionais mas também se ouve Amália Rodrigues; sim, fala-se das conquistas do andebol e do futsal mas também da queda do muro de Berlim ou de quando surgiu o primeiro telemóvel; sim, fala-se dos presidentes, os homens que estiveram à frente do Clube, mas também há espaço para a literatura com As três vidas, de João Tordo, O meu nome é Legião, de António Lobo Antunes, Cão como nós, de Manuel Alegre, entre outros; claro que se presta a devida homenagem a Eusébio mas também se fala de cinema com Recordações da casa amarela, de João César Monteiro ou O cerco, de António da Cunha Telles. O Museu Benfica - Cosme Damião é, assim, um espaço que divulga e preserva a memória do Clube mas também a das várias áreas da cultura portuguesa e mundial.
Foram muitas as instituições que se aliaram a este projecto e que ajudaram a fazer deste museu o que ele é hoje e o que representa. A saber: Museu do Fado, Museu da Electricidade, Fundação Portuguesa das Comunicações, Fundação Saramago, Museu do Azulejo, Rock In Rio, Fundação Amália Rodrigues, Museu da Presidência da República... podia continuar. Ao todo foram 67 instituições que ajudaram a construir um importante espaço cultural que, em pouco mais de um ano, se transformou num local de referência da cidade de Lisboa.
Esta impressionante instalação atravessa todos os pisos do museu. Faz parte da área "Orgulho eclético" e abarca os cerca de 500 troféus ganhos pelas modalidades ao longo dos anos.
Os troféus que resultaram de encontros amigáveis estão na área "Outras conquistas".
Taça dos Clubes Campeões Europeus 1961/62.
"Lisboa e Benfica", onde a história do Clube se cruza com a da cidade.
"O Caminho do Tempo" é a área onde se faz o contraponto da história do Clube com a do país e do mundo. Acompanha o visitante na passagem do piso 0 ao 1.
Réplica de uma arma usada pelos americanos no Vietname. Representa o fim da Guerra do Vietname.
O nome Benfica reflectido no panorama cultural.
Esta planta da cidade de Lisboa mostra os diversos locais da cidade onde o Benfica se instalou: a Farmácia Franco - local da fundação - os campos de treino e, eventualmente, o Estádio, as secretarias e as sedes.
A área "Benfica Universal" mostra os locais por onde a equipa do Benfica passou ao longo dos anos e as recordações que de lá trouxe. Há um dente de elefante de Angola, uma salva de Goa, um serviço de café de Bagdad, entre outros.
Para quem acha que é um diamante em bruto por lapidar nisto do futebol, pode terminar a visita a tentar marcar um penálti. Não é fácil!
O Museu Benfica - Cosme Damião está aberto todos os dias das 10h às 18h. Mais informações aqui.
Fotografias por Júlia de Oliveira.
É bom começar o dia com boas notícias, e hoje foi isso mesmo que aconteceu. O Ricardo Martins Pereira, do blog O Arrumadinho, sem o saber, deu vida ao meu projecto de sonho: uma plataforma sempre em cima dos acontecimentos da cultura urbana. Uma espécie de Time Out mas muito mais abrangente, porque cobre os acontecimentos de Norte a Sul, e muito mais fácil de consultar porque é um site! Adorei a ideia e desejo o maior sucesso às pessoas que o pensaram. Podem ler a história aqui. Que Setembro chegue rápido!
Drama da vida moderna: Mayfair? Nashville? Lo-Fi? Pronto, ok, Walden. Sem darmos por isso, o filtro que aplicamos nas fotografias que publicamos nas redes sociais passaram a ser um passo essencial do próprio acto de fotografar. Longe vão os tempos em que o importante era a imagem estar direita e focada. Hoje o que importa são as cores quentes e vibrantes e filtros retro. Há alguma coisa melhor que tirarmos uma fotografia assim-assim que fica dez vezes mais apelativa assim que lhe aplicamos o Valencia no Instagram? Há! Vermos o mundo através desse filtro. Sim é possível e para isso basta andarmos com uns óculos de sol ao estilo wayfarer. Há coisas mais chatas.
A ideia é do Tom Welsh, Kris Reid e Marty Bell, um trio ligado à fotografia e indústria cinematográfica que, durante três anos, se dedicou à criação das lentes coloridas perfeitas. O objectivo? Dar um tom mais quente àquilo que vemos, quase como se estivéssemos num filme. Em vez de usarem lentes de cor fria para bloquearem o sol usam cores saturadas, em tons de amarelo e cor-de-laranja, que dão aquele aspecto meio sépia a tudo o que vemos. Depois de três anos de testes estes três rapazes encontraram, finalmente, um fabricante disposto a produzir os óculos e puseram mãos à obra: recorreram ao IndieGogo, uma plataforma de angariação de fundos e uma forma simples de testarem o mercado e verem se as pessoas acreditam no projecto. Eu não só acredito como preciso destes meninos como de pão para a boca. E até acho que já convenci o meu homem a comprar uns!
Sem os Tens: boooooriiing...
O projecto que vos trago hoje não só tem uma história bonita, como é um óptimo exemplo de como uma ideia pode começar timidamente, quase como brincadeira, e aos poucos transformar-se num verdadeiro negócio com imensas possibilidades de expansão.
A Cátia é uma mulher giríssima, com imensa pinta e muito estilo que, até ao início do ano passado, era vitrinista. Dedicava-se ao embelezamento de montras que, num ápice, atraiam a atenção de quem ia a passar. Ah pois é meus caros amigos, as monstras da Zara, da Mango e outras que tais só têm um objectivo: fazerem-nos entrar nas lojas e não descansarmos enquanto não tivermos 'aquele' casaco enfiado num saco. Bom, dizia eu que a Cátia era vitrinista, tinha talento e gostava muito daquilo que fazia. Entretanto conheceu o Ivo e apaixonou-se perdidamente! Ela por ele, ele por ela e quando deram por isso estavam embevecidos a tratarem-se por Pingis que, a meu ver, bate aos pontos o "fofinho", o "torrãozinho" e outras lamechices do género. Os amigos achavam piada ao nome carinhoso e, o que começou como uma brincadeira de casal, rapidamente se alargou aos mais próximos. O Pingis casaram e pouco tempo depois descobriram que, em breve, iam passar a ser três: a Cátia estava grávida do Frederico. Os Pingis estavam, assim, elevados ao cubo! À medida que a gravidez foi avançando a Cátia foi forçada a abrandar o ritmo e a deixar algumas montras para trás. Determinada a não ficar de braços cruzados, e inspirada por aquela fase mágica que estava a viver, criou o projecto Pingi ao Cubo. Como era uma mom to be começou a perceber que ia precisar de arranjar espaço para guardar todas as coisas que o bebé precisava: os cremes, as chuchas, os bonequinhos, os bodys. Por isso, e como, infelizmente, as casas não esticam, dedicou-se à criação de caixinhas de arrumação. Sendo a Cátia uma mulher criativa e não podendo aplicar esse seu talento às montras, dedicou-se de corpo e alma a este projecto. Cada caixinha é feita à mão, com amor, um imenso bom gosto e com especial atenção aos pormenores. Cada uma era mais bonita que a anterior e, num abrir e fechar de olhos, transformaram-se num sucesso!
Conheci a Raquel quando trabalhava no jornal mas, com muita pena minha, na altura pouco falámos. Eu trabalhava no 24Horas, ela trabalhava na revista do DN e raramente nos cruzávamos. Porém, das poucas vezes que tive trabalhos conjuntos com ela percebi que era uma miúda muito descontraída, divertidíssima, super despachada, com resposta para tudo e óptima colega! Ela não se deve lembrar mas, uma vez, safou-me um trabalho à grande e, sem saber, livrou-me de um raspanete descomunal da minha chefe. Obrigada Raquel.
Foi pelo Facebook que a fui conhecendo melhor, pelas coisas que ela por lá escrevia, devaneios sobre as peripécias que lhe aconteciam, comentários em tempo real a programas de televisão ou crítica social. Eram muitas as gargalhadas que dava com aquelas pérolas e várias vezes me perguntei porque raio não criava ela um blog naquele registo divertido. E não é que parece que ouviu os meus pensamentos? Não criou um blog mas criou uma página temática no Facebook: A Gaja. E porque é que A Gaja é uma página onde vocês têm o-bri-ga-to-ri-a-mente de fazer like? É simples. A Gaja é um projecto de humor onde podem encontrar reflexões sobre relações, homens, mulheres, sexo, televisão, e agora dizem vocês "Mas olha lá, eu não preciso fazer like n'A Gaja para ler sobre esses assuntos! A revista Maria também tem isso tudo!", certíssimo. Mas aqui é melhor. Porquê? Porque em vez das reflexões conservadoristas e cor-de-rosinhas que encontram noutros sítios, aqui é tudo abordado de forma descomprometida e mordaz. Ah, e por uma mulher! Que não pensem que só os homens é que têm direito e jeito para brincar com essas coisas. Até nisso o nome é provocador. Há quem ache que "gaja" é uma maneira muito pouco simpática de se referir a uma mulher mas, afinal de contas... o que é que deve ser uma mulher? Uma senhora ou uma gaja? Deve ser bem comportadinha e nunca partir um prato, ou mandar as convenções às urtigas e ser, simplesmente, humana, com toda a complexidade que lhe está associada? Ah pois é, meus amigos, também há muita filosofia por detrás disto! Ou pensavam que a Raquel era só miúda com piada? Não, não! Também é bem inteligente e quer-nos pôr a todos a pensar nestes temas fracturantes.
Estas são algumas das preciosas lições que A Gaja tem para vos ensinar. E não pensem que estou a ser irónica, que já vi muita rapariga de leggins e crop tops!! Nem sabem o mal que isso me faz à vista. Se virem alguma por aí à solta não a reencaminhem para uma personal stylist. Falem-lhe n'A Gaja que é mais barato e ela percebe a mensagem na mesma.
Tudo o que lá encontram, desde os textos aos memes, é feito por ela e escusam de ir à procura de páginas do mesmo género que não vão encontrar. O conceito é inovador. A Gaja não só tem piada como é avant-garde e, em menos de nada, ultrapassou os 6000 likes. Vão mesmo querer ficar de fora?!
Tenho uma amiga que se vai casar e que, depois do entusiasmo inicial com o pedido de casamento, começou a ver a vida a andar para trás quando se apercebeu da quantidade de coisas que tinha para tratar: a escolha da igreja, da quinta para o copo de água, as flores, os convites, a música, a comida, o fotógrafo, o vestido... ufa! Realmente isto cansa qualquer um. Só acalmou quando descobriu a Gosto de Ti que lhe facilitou de tal forma a vida que me pediu para divulgar o projecto, não fosse haver por aqui alguém em iguais apertos e a precisar urgentemente de uma mão amiga. Então, a Gosto de Ti é uma empresa de organização de eventos pensada por duas irmãs, a Rita e a Raquel, com o simples objectivo de nos facilitar a vida quando metemos na cabeça que queremos festejar uma data especial de forma... especial. Desde a festa de anos mais simples a um casamento digno da realeza. Querem organizar a festa de anos da vossa filha com cupcakes cor-de-rosa por todo o lado? A Rita e a Raquel arranjam. Querem que o baptizado do vosso bebé seja num sítio bonito e calmo, todo decorado em tons pastel, e que os convidados regressem a casa com uma lembrança especial desse dia? As manas fazem. Vão casar e querem que o bouquet tenha aquelas flores lindíssimas que viram numa revista mas que não se lembram do nome? Expliquem tudo a estas meninas que elas não descansam enquanto não vos puserem as flores debaixo do nariz. Basta dizerem o que querem e quanto podem gastar que elas tratam do resto. Quando me casar também quero um serviço assim: entrego uma lista das coisas que quero, vou de férias sem pensar mais no assunto, e depois é só aparecer na data marcada. Aah, que descanso. Fora de brincadeiras e de exageros, estas duas irmãs entregam-se de alma e coração a cada projecto e vão above and beyond para que o vosso dia especial seja mesmo um sonho tornado realidade. O nome não é este por acaso. Elas gostam mesmo disto! O projecto ganhou vida oficialmente no passado domingo mas a verdade é que há muito que elas estão embrenhadas nos sonhos dos outros, e são já vários os projectos que têm em mãos. A página oficial destas meninas está quase, quase a arrancar mas até lá podem encontrá-las no Facebook.
Mas isto não é tudo! Se o que estão a planear é mesmo o vosso casamento e aquilo que vos stressa não é tanto a festa em si mas o vestido, nada temam. Uma das irmãs, a Rita, sabe o quão difícil é encontrar 'o' vestido, especialmente quando o orçamento não permite grandes devaneios, e tem uma empresa só dedicada a isto: a Rita Costumista! Querem um vestido branco com um apontamento de cor e não o encontram em lado nenhum? A Rita faz. Querem um vestido simples, clássico, mas que não seja um cai-cai nem um vestido de alças, que seja uma coisa entre essas duas, ai-que-complicação-que-eu-nem-me-sei-exp
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