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Pessoas com filhos: sentem que estão com falta de ideias para entreter a criançada aos fins-de-semana? Acham que as ofertas de actividades infantis são todas muito infantilizadas e pouco a puxar pelo desenvolvimento intelectual dos mais pequenos? Pois bem, não procurem mais porque o Museu Benfica - Cosme Damião está cá para vos facilitar a vida!
No dia 21 de Fevereiro teve início o ciclo "Hora do Conto" com o cunho da escritora Alice Vieira. No dia do kick off a própria autora e promotora do ciclo leu "A Arca do Tesouro" aos mais pequenos e foi um verdadeiro sucesso! Eu estava lá com a minha sobrinha mais velha e ela adorou. Ou melhor, adorámos as duas, que estes são contos infantis mas também têm o dom de tocar no coração dos mais crescidos e de os fazer repensar muita coisa - este conto em particular era, não só mas também, sobre a falta de tempo dos pais para ouvir e perceber o que se passa no pequeno grande mundo dos filhos.
Até ao dia 11 de Abril são várias as figuras conhecidas do mundo da cultura que vão passar pelo Museu para ler outros contos da Alice Vieira. Este evento foi pensado para os mais pequenos mas os adultos também estão convidados, claro! Quem é que diz que não a um conto lido pelo Rogério Samora? Eu nesse dia estou lá de certeza. Na verdade, isto acaba por ser uma forma divertida de incutir o gosto pela leitura nos mais pequenos, mas é também um regresso à infância dos mais velhos. No final, têm à disposição um stand com os livros da autora onde os mais novos podem escolher e levar para casa o seu conto favorito. Acabaram-se as desculpas para não ler uma história antes de ir dormir! 

Os bilhetes custam 4€ para crianças/jovens até aos 17 anos, e 6€ a partir dos 18.

 

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Façam like na página do Museu para estarem informados sobre todas as actividades. Eles estão com uma programação muito, muito gira para a criançada e, em breve, vão ter eventos bem interessantes para os adultos. Não vão querer perder. Stay tuned!!

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publicado às 11:06

#onrepeat | Jessie Ware

por Marisa Furtado, em 03.03.15

Há uns dias, a meio de um intenso processo de zapping, parei na MTV onde estava a ser transmitido um concerto da Jessie Ware. Não a conhecia mas apaixonei-me instantaneamente pela voz e pelo tipo de música desta britânica de 31 anos. Tem uma voz única, muito clássica, que combina na perfeição com a atmosfera das músicas, muito intensa e envolvente. Os vídeos também são fora-de-série. Acho-os lindos e nada convencionais. Têm uma estética impactante, algo retro, com imagens arbitrárias que parecem saídas de um sonho. Há quem não goste, que ache que os vídeos nada têm a ver com as letras das músicas, mas eu até prefiro assim. É bom haver alguém que faça coisas originais e bonitas enquanto quebra a regra de que os vídeos têm de se pautar todos pelo mesmo princípio, que é traduzir a história que está a ser cantada. Não é verdade, as coisas não têm de seguir todas o mesmo formato e isso só torna tudo mais interessante.
Apresentou-se ao mundo em 2013, com Devotion, e em Outubro do ano passado editou o segundo álbum, Tough Love que, tirando uma ou outra balada que não me enche as medidas, é viciante. Quando o oiço parece que sou transportada para outra dimensão. Sim, a música que a Jessie Ware faz é 'desse' tipo de música!

 

 

 

Dia 9 de Julho vai actuar no Palco Heineken no NOS Alive.

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publicado às 10:15

A arte só é arte se for pretensiosa?

por Marisa Furtado, em 13.02.15

Eu entendo que este desfile da colecção do Kanye West para a Adidas, que fez parte do segundo dia da Fashion Week de Nova Iorque, é suposto ser visto como uma obra de arte, uma coisa out of the box, edgy, percebo a ideia mas é tudo tão lento, tão paradinho e tão, tão, tão pretensioso que me enerva. Cheguei a meio do vídeo a pensar "então mas quando é que isto começa?!" mas só mais para o fim é que percebi que era mesmo só aquilo. Desculpem lá as mentes criativas que adoraram o conceito mas, para mim, isto não foi desfile nenhum, foi apenas uma forma que ele arranjou de fazer um preview do novo trabalho musical no maior palco de todos. O ano passado a Taylor Swift reuniu os fãs em sua casa para um first listening exclusivo do novo álbum e agora o Kanye West opta por fazê-lo num, suposto, desfile de moda. Está bem.

 

 

 

 

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Só uma nota sobre a Kim K.: adoro o novo corte de cabelo, detesto com todas as minhas forças o outfit.

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publicado às 14:53

Agenda | VFNO & Motel x

por Marisa Furtado, em 10.09.14

Setembro é um mês estranho. Ainda temos direito a uns quantos dias de calor mas de vez em quando lá aparecem aquelas nuvens negras para nos lembrarem que o Outono está já ali ao virar da esquina. É um mês de melancolia pelo fim da silly season e de expectativa para saber o que os meses mais frios nos reservam. Talk about mixed feelings! Felizmente Setembro é também o mês em que começam a acontecer novamente coisas giras na cidade, talvez para tornar esta transição mais fácil para as alminhas alfacinhas. 

Hoje inicia-se a 8.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Terror, o Motel x. Não sendo eu uma grande fã de filmes de terror, não, esperem, na verdade não sou grande nem sou pequena, não sou fã de filmes de terror. Ponto. O ano passado fui arrastada para uma sessão tripla que acabou já passava das 3h da manhã e, aqui me confesso, adormeci a meio. É verdade, adormeci a meio da sessão de filmes de terror mais longa da história. Em minha defesa: os filmes eram mesmo muito maus. Nem sequer assustavam, não havia suspense, nada. Eram mesmo só maus filmes. Mas dizia eu, que não sendo fã de filmes de terror, mas como gosto de saber o que se passa à minha volta, já fui dar uma espreitadela aos filmes deste ano e até há um que eu gostava de ver, que é precisamente aquele que não assusta nada e que até dá para rir. É o filme de terror ideal para mim, portanto. Chama-se Life After Beth e passa hoje às 21h30 no Cinema São Jorge. Para ficarem a conhecer o resto da agenda cliquem aqui. Cada bilhete custa 4€.

Se o cinema de terror não for mesmo nada a vossa onda e se aquilo que vos entusiasma são descontos, festas e bebidas à pala então dia 11 é o vosso dia. É verdade, a Vogue Fashion Night Out está de regresso às ruas mais trendy da cidade e, tal como nos anos anteriores, promete muita animação, muita música, iniciativas solidárias e promoções nas mais de 200 lojas abertas até às 23h na Avenida da Liberdade, Rua Castilho, Chiado, Baixa e Príncipe Real. O lema para sobreviver a esta noite é simples: planear, planear, planear. O maior erro que se pode cometer é tentar passar em todas as capelinhas. Em menos de nada as lojas transformam-se em pequenas latas de atum e comprar o que quer que seja num pesadelo. Been there, done that. Para terem um terror de noite não vale a pena enfiarem-se em lojas de roupa, vão ao Motel x que ficam melhor servidos. Posto isto, já estive a delinear com muito cuidado o meu percurso e estas são as capelinhas por onde vou tentar passar, e digo tentar porque se começar a ver as lojas a abarrotar vou-me logo embora, que eu sou uma pessoa que sofre de ansiedades várias e estar em espaços fechados com muita gente é, sem dúvida, a maior delas. A saber:

 

- a Pull&Bear e Stradivarius são duas das lojas que mais frequento ao longo do ano e neste dia vão estar com 20% de desconto entre as 10h e as 23h. Infelizmente a Zara, a razão da minha ruina financeira logo ali na primeira semana de cada mês, continua a fazer-se de morta e nem um mísero descontinho de 10% oferece aos fieis seguidores... tentamos de novo para o ano, ok?

- a H&M também vai ter descontos de 20%. Ideal para trazer umas pecinhas da novíssima H&M Home que vai abrir hoje!

- a Mango para além dos descontos de 20% também vai ter maquilhagem gratuita

- a Perfumes e Companhia estará com 20% de desconto as well. Será que é desta que consigo trazer comigo o Miss Dior?

- e O Boticário continua a ser um mãos-largas e terá descontos até 50%!

Depois de completarem o vosso roteiro é natural que, para além de cansadas, estejam famintas. No worries. Para os estômagos mais exigentes o Guilty by Olivier e o U Chiado têm menus especiais VFNO. 

Razões para passarem noites divertidas não faltam! Enjoy.

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publicado às 11:24

Highlights | NOS Alive | dia 11

por Marisa Furtado, em 12.07.14

Já tinha dito aqui que o Optimus Alive, agora NOS Alive, é o meu festival de eleição. Não há pó, é tudo alcatroado, é bem amplo e por isso as pessoas não andam aos encontrões, está extremamente bem organizado, bem localizado e com excelentes acessos: tem metro e comboio à porta mas quem vai de carro também não tem dificuldades em estacionar - nós optamos pelo parque da Fundação Champalimaud onde o valor máximo por dia é 7€ - nem há filas intermináveis na hora de ir embora, ao contrário do que se passa no Super Bock Super Rock desde que se mudou para o Meco.
Ontem ia com os The Black Keys fisgados mas assim que lá cheguei fui atraída para o palco mais improvável: o clubbing. Quem lá estava a actuar eram os D'Alva que eu não conhecia mas passei a adorar. São uma banda portuguesa que toca uma mistura de funk com pop e a energia em palco é contagiante. Gostei imenso do estilo deles, o vocalista faz lembrar o Will Smith no "Principe de Bel Air", tem muita pinta, e dos paços de dança à la Beyoncé - all the single ladies - que mimetizou na perfeição. Muito boa onda mesmo! Fiquei fã e com vontade de os ver outra vez. 


 










Às 20h os MGMT entraram em palco para tocar para poucas centenas de pessoas. O concerto foi mesmo mauzinho... tirando aquelas músicas mais conhecidas que puserem o recinto todo a mexer - Kids, Electric Feel, Time to Pretend... - o concerto esteve pela hora da morte. Aproveitámos a hora que eles estiveram a actuar para dar uma volta pelo recinto, que esteve bem mais vazio que o ano passado, e descobrimos a barbearia mais fixe de sempre, a Figaros's Barbarshop que faz cortes de cabelo super originais aos nossos homens. O meu ficou convencido com o que viu e acho que não vai resistir a passar pelo espaço deles na Rua do Alecrim.


 



 


 


Os The Black Keys entraram no palco principal pontualmente às 22h30 e começaram a aquecer o público com a divertida Dead and Gone. Ao longo da hora e meia que estiveram em palco o ambiente foi oscilando: começou com boa energia, depois ficou morno, quando começaram a tocar as músicas do novo álbum, e transformou-se novamente numa festa assim que começou o desenrolar dos temas de El Camino. Lonely Boy foi, sem dúvida, o momento alto do concerto. Assim que os primeiros acordes soaram o recinto transformou-se numa autêntica rave. Foi um espetáculo! Fartei-me de gritar, saltar e dançar. Não estou nada arrependida por ter optado pelo dia 11 e ter voltado as costas aos queridos Bastille, que tocam hoje. Confesso que a expectativa era grande e que estava com algum receio que a banda se perdesse no ambiente de festival, mas não, resultou muito bem. De facto eles não comunicam muito com o público, o que é uma pena, mas isso é compensado pelo espetáculo que conseguem montar em palco com tão pouco - muitas luzes e... eles. O Dan Auerbach, vocalista e guitarrista, não é um grande cantor mas não desilude, ouvi-lo ao vivo é o mesmo que ouvi-lo nos álbuns, e é um excelente músico. Faz o que quer daquela guitarra!


 



 


Em resumo, foi uma noite muito bem passada e divertida que terminou perto da 1h da manhã n'O Saloio da 24 com um valente pão com chouriço e uma fatia de pizza. A fome aperta quando se está quase 2h aos pulos e a cantar a plenos pulmões. Para o ano há mais.


 



 


 

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publicado às 11:32

Sugestão para o fim-de-semana | Optimus Alive

por Marisa Furtado, em 11.07.14

Ou deveria dizer NOS Alive? Serei só eu que ainda não me tenha habituado a este nome? Onde é que ZON + Optimus é = a NOS? Desculpem mas acho o nome assim um bocadinho estranho e nada original. Pode ser que seja daquelas coisas em que primeiro se estranha e depois se entranha. Bom, Optimus ou NOS o que é certo é que este é um fim-de-semana de festival que, na verdade, começou ontem e termina sábado mas, vá lá, sexta-feira a partir das 18h - ou seja qual for a hora a que saem do trabalho - já todos estamos em modo fim-de-semana, certo? Se tiverem a infeliz sorte de trabalhar ao fim-de-semana, well... não deixem que isso vos impeça de gozar o que de bom está a acontecer na cidade. Não é por irem dormir um bocadinho mais tarde numa noite que vem daí uma desgraça. O dia de ontem já estava esgotado há uns meses mas para hoje e amanhã ainda há bilhetes! Eu vou hoje ver The Black Keys, mas o que eu queria era mesmo era ir a todos... num bai dar. Seria demasiado dinheiro assim de uma só vez. Bem sei que é errado ir a um festival só por causa uma banda, mas fiquei mesmo chateada por não os ter visto o ano passado no Pavilhão Atlântico, por isso desta vez não queria perder esta oportunidade. Mas já me estou aqui a roer de inveja de quem vai amanhã, porque também gostava imenso de ver Bastille... enfim, o que posso dizer? A vida é feita de escolhas.


E vocês, gostam do Optimus, ai! NOS Alive, ou a vossa onda são os festivais mais a Sul, perto da praia


 



 


 

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publicado às 10:47

Já perdi a conta às vezes em que passo a semana inteira a desejar o fim-de-semana e depois, quando ele finalmente chega, fico em casa a olhar para as paredes sem saber o que fazer. Como não tenho nada planeado de antemão, o que acontece é acabar por fazer qualquer coisa que implique gastar dinheiro. "E se fossemos tomar um brunchzinho, ou ao cinema, ou experimentar aquele restaurante novo, ou à Zara, que já lá não vamos há duas semanas e de certezinha que as lojas já estão recheadas de coisas novas?" Todos estes são bons planos mas nada simpáticos para a nossa carteira que chega a esta altura do mês quase vazia, que desespero!! Se também sofrem deste mal podem relaxar que tenho duas sugestões bem simpáticas e a custo zero! 


Foi preciso começar a primavera para o S. Pedro ter um ataque de mau feitio e só nos presentear com frio e nuvens ameaçadoras. Segundo os senhores meteorologistas que, como se sabe, nunca nos enganam e fazem sempre previsões certeiras, no sábado vamos ter que andar o dia todo a desejar que não chova, tal a quantidade de nuvens cinzentas que vão aparecer por cima das nossas cabecinhas, mas no domingo já vamos ter solinho do bom. O frio é que vai ser uma constante. Também não podemos querer tudo não é? Bom, vamos às sugestões. No sábado, se não quiserem ficar fechados em casa armados em calimeros com medo de umas gotinhas de chuva, aconselho que façam uma visita ao Museu Berardo que é provavelmente uma das melhores ideias que alguém teve para a cidade: um museu de arte contemporânea que para além da interessantíssima Colecção Berardo tem ainda exposições temporárias bem originais. É verdade que às vezes são coisas assim a atirar para o pretensioso mas também uma pitada de pretensiosismo nunca fez mal a ninguém. O melhor de tudo? É grátis! Fui lá no passado fim-de-semana e gostei da nova temporária que lá está, sobre a publicidade no século XX, "O Consumo Feliz". Quem, como eu, se interessar pela cultura pop vai adorar a exposição.


 


 































Se estão a planear uma festa ou a pensar nisso para o sobrinho que vai fazer 6 anos, aquela idade mesmo boa em que começam a ficar insuportáveis e que só termina lá para os 20, ou um baby shower para a amiga que está grávida, um baptizado ou até mesmo um casamento!, a Fábrica Militar de Braço de Prata é o sítio onde devem ir no domingo. É ali, a partir das 15h, que vai arrancar oficialmente o projecto Gosto de Ti. As mentoras são a Rita e a Raquel, duas irmãs que vieram ao mundo para uma coisa muito simples: tornar os vossos sonhos realidade. Que mais querem? Com elas qualquer festa, da mais simples à mais requintada, é personalizada e pensada ao pormenor tendo em conta as exigências do cliente. Apareçam no evento e dêem largas à vossa imaginação.













 


 


 


 

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publicado às 10:15

Música para os meus ouvidos

por Marisa Furtado, em 17.03.14

Sou uma viciada em música assumida. No trabalho passo o tempo quase todo de fones nos ouvidos, quando ando de transportes vou completamente submersa no meu mundinho com a respectiva banda sonora, em casa perco-me no itunes durante horas a procurar músicas novas ou outras que já conhecia mas não me lembrava e um dos meus piores pesadelos é perder as músicas que tenho no iPod, que tem tudo dividido por pastinhas com o estilo musical de cada uma ou de acordo com determinados moods: música para acordar, música para ouvir ao final do dia, os oldies ou aquelas que vão mesmo bem quando recebemos pessoas em casa para jantar. Conheço pessoas que dizem, cheias de orgulho, que não gostam de música e confesso que me custa a entender como é que tal coisa pode ser possível. Percebo quando me dizem que não gostam de brócolos, ou do frio, ou de fazer exercício. Tudo coisas que nos sabem mal ou nos podem causar algum desconforto, mas... não gostar de música? De nenhum tipo de música? De nenhum cantor ou de uma qualquer que tenha passado na rádio ou que faça parte de um filme? Não consigo mesmo perceber. Tenho esperança que digam isto só porque querem ser diferentes e que um dia a maluqueira lhes passe.


Como sou muito ecléctica, aquilo que ouço vai desde o pop mais cor-de-rosinha, a música alternativa, R&B, algum hip-hop e música clássica - descobri o trabalho de Luduvico Einaudi quando vi o filme Intouchables e fiquei rendida - no entanto, é raríssimo ter álbuns inteiros no iPod, é mais comum ter duas ou três músicas de cada mas, de tempos a tempos, lá aparece uma coisa mesmo, mesmo boa que me deixa completamente viciada. É raro, mas acontece. Há dois anos foi a edição especial do 1.º álbum da Lana del Rey, a Paradise Edition. Contei os dias para a data de lançamento mas quando começaram a chegar ao youtube as leaks não resisti e acabei por ouvir tudo por lá. É absolutamente perfeito, do princípio ao fim. É pena que cante tão mal ao vivo...
O ano passado foi um bom ano porque descobri a música novinha em folha da Lorde, a miúda neozelandesa com um som completamente diferente do que se estava a fazer até ali e com letras cool e careless. Bastou uma tarde de trabalho com os fones nos ouvidos para ficar viciada no álbum inteirinho. E este ano fui surpreendida pela Beyoncé! Nunca lhe tinha dispensado muita atenção, reconhecia-lhe o talento, gostava de três ou quatro músicas e admirava-a por conseguir fazer coreografias complicadíssimas em cima de uns saltos vertiginosos. Há que admirar uma mulher que consiga tal proeza. Entretanto lançou o visual álbum e tudo mudou. Achei a ideia ousada e original, os vídeos estão extremamente bem realizados, ela está perfeita, as músicas têm um beat viciante mas aquilo que mais gosto são as letras, quase todas provocantes e que espelham a mudança de menina para mulher. Uma mulher que, no fundo, todas nós queremos ser: confiante, forte mas com fragilidades - ai o ciúme -, sensual e divertida. Não sei se esta Beyoncé já existia e só eu é que não a via mas a verdade é que só agora lhe descobri este lado menos ameninado. E gosto!
Como durante o ano é raro ir a algum concerto, no verão vingo-me nos festivais. Ou melhor, num festival: o Optimus Alive. É de todos aquele que me enche as medidas. Foi ali, no Passeio Marítimo de Algés, que tive a sorte de assistir a um dos melhores concertos de sempre, o dos Depeche Mode que foi assim qualquer coisa de extraordinário. Eu que fico aflita quando estou no meio de muita gente e não consigo estar muito tempo em pé sem começar a ter baixas de tensão, nem dei pelo tempo passar. Este ano o cartaz convenceu-me a partir do momento em que anunciaram os The Black Keys como cabeça de cartaz do segundo dia. O ano passado fiquei tristíssima por não os ter visto, por isso só mesmo uma grande catrástofe me vai impedir de assistir ao concerto no Alive. Também gostava de ver Arcade Fire e Lorde, mas a rapariga sofre do mesmo mal da Lana del Rey - é um pequeno desastre ao vivo - e o Rock In Rio não faz as minhas delícias. Demasiada gente, muita confusão e muito pó. Sim, admito que não tenho alma de festivaleira. Passar a noite em tendas, banhar-me em riachos e estar um dia inteiro coberta de pó não é mesmo my cup of tea. É por isso que gosto do Alive, que tem relvinha para as pessoas se sentarem, em vez de terra batida, é muito limpinho e bem organizado. Como este ano gostava de ir aos 3 dias e o passe ainda é caro - 105€... - vou-me fazer de morta e esperar que uma alma caridosa mo ofereça nos anos, já para o mês que vem. Ou que várias almas caridosas se juntem e façam uma vaquinha para me comprarem o bilhete. É-me indiferente. Enquanto espero sentadinha vou abanado o pezinho ao som das músicas alegres, que só me fazem lembrar o verão, férias, banhos de mar e bolas de berlim e que tocam em shuffle no iPod.


 


 



 

















 

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publicado às 11:17

Most wanted | Home edition

por Marisa Furtado, em 27.02.14

Ontem numa visita pelo site do IKEA bati palminhas de contente quando vi as peças da nova colecção. É que, afinal, não são só os trapinhos que pomos em cima do corpo que vão ter aquelas cores românticas e muito zen, também as nossas casas se vão vestir de tons pastel! Claro que não faz sentido redecorar toda uma casa com os tons de determinada estação, mas há sempre um recanto que está por preencher, um serviço de pratos que tem de ser substituído ou uma cadeira que já está velha e precisa de um forro novo.


 



Sem título #33


 

1. Capa de poltrona - 49€


2. Vela perfumada - 2.99€


3. Porta-velas - 1.99€. Se, como eu, gostam de ter velinhas espalhadas pela casa estes porta-velas são uma óptima escolha. Aquele picotado todo dá um efeito muito bonito à área envolvente.


4. Vaso, 4.99€


5. Pratos de cores variadas - 2.99€/uni


6. Jarras - 9.99€/2 uni. Tenho um conjunto destes no aparador da minha sala, mas em cor de laranja escuro, e adoro-o! Não lhe dei utilidade nenhuma, uso-o apenas para efeitos decorativos mas, garanto-vos, que faz toda a diferença. Apesar de gostar muito dos meus fiquei a babar por estes com tons mais suaves. A-do-ro o verde! De certeza que, tanto o rosa como o verdinho, vão voar das lojas num ápice. Eu bem sei o que passei para deitar a mão aos dois que tenho lá em casa.


7. Regador - 9.99€/uni. Se não têm um jardim e acham que um regador não vos faz falta nenhuma, pensem duas vezes. Um regador não tem necessariamente que servir para regar a horta. Lá em casa temos um deste género, em branco, onde guardamos as colheres de pau e restantes utensílios de cozinha em madeira. É uma peça improvável para se ter numa cozinha, o que dá logo um aspecto irreverente e divertido à decoração, e a diferença de cor e mistura da textura da madeira com o aço do regador resulta muito bem.


8. Cadeira - 59.99€. Aproveitem que está em promoção! Antes custava 64.99€. É uma óptima peça para uma sala ou quarto decorado, predominantemente, com tons neutros. Estas cores todas e o padrão divertido quebram a monotonia de uma divisão mais deslavada.


 


Não percam a oportunidade de espreitar a nova colecção porque vale mesmo a pena. Ah, e se a loja de Loures for a que vos fica mais à mão aproveitem para passar por lá dia 22 de Março. A Catarina Beato do blog Dias de Uma Princesa vai lá estar pelas 16h para participar num workshop de culinária. É um 2 em 1 imperdível. Não só levam peças giras para dar nova vida a vossa casa, como ainda aprendem a cozinhar coisinhas boas e saudáveis.

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publicado às 09:44


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