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Conduzir.

por Marisa Furtado, em 20.03.14

Pois que as aulas de treino já terminaram e eu já me aventurei a pegar no meu carro. Sempre acompanhada! Primeiro dei umas voltinhas de domingo perto de minha casa para ir ao supermercado e a casa dos sogros, depois aventurei-me a conduzir até ao Jardim Zoológico, que correu muito bem até deixar o carro ir abaixo 4 vezes seguidas e ter ficado toda enervada, e ontem decidi levar o carro do trabalho até casa. Acompanhada, claro está - não há maneira de decorar os caminhos! Foi a primeira vez que conduzi em pleno trânsito de Lisboa durante a semana. Pára, arranca. Pára, arranca. Aquilo é que foi treinar o ponto de embraiagem! E desta vez o carro não foi abaixo vez nenhuma. Espectáculo! Ao fim deste tempinho que já levo de condução tiro três conclusões. Conclusão número um: o meu homem é de facto uma pessoa muito paciente. Não só me incentiva a conduzir e a enfrentar os meus medos de frente, como faz o favor de não me julgar por ainda não ter decorado os caminhos que já fiz umas dez vezes ao volante e centenas no lugar do pendura. Isto de estar atenta aos outros carros para não me espetar e ainda ter de decorar percursos tem que se lhe diga. Conclusão número dois: sou uma condutora super fixe e amiga dos outros condutores. Toooda a gente me passa à frente. É uma alegria. Dou lugar a todos, desde o Fiat Punto mais velhinho ao Mercedes que acabou de sair do stand. Já o mesmo não se pode dizer dos outros. Anda uma pessoa a tentar construir um bom karma na condução, a dar lugar a toda a gente, e depois quando chega a minha vez de querer fugir a uma fila enorme de trânsito e passar para a fila do meio - louca! - não há uma alminha que desacelere e me dê espaço para passar. Eu bem faço pisca com antecedência e me vou encostando mais para a esquerda, mas 'tá quieto. Só vejo carros a vir lá do fundo a acelerar feitos doidos. Claro que o facto de todos os espelhos do meu Fiat Panda serem de aumentar não ajuda nada. Acho sempre que todos os carros estão em cima de mim mesmo que estejam a 50 metros. Conclusão número três: continuo a querer um Smart, ou um outro carro qualquer com mudanças automáticas. E agora os puristas da condução, os papa quilómetros, vão dizer que isso é terrível, que conduzir é meter mudanças e que a piada da condução está na caixa. Mas o que essas pessoas não entendem é que eu não me quero divertir a conduzir! Quero ir do ponto A ao B sem stresses. Mas, para já, enquanto a vida não nos permitir ter dois carros, tenho de me fazer à estrada ao volante do meu Pandinha, que até é um carro maneirinho, é giro, seguro e fácil de conduzir! Só lhe falta mesmo ter mudanças automáticas para ser perfeito.

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publicado às 10:14



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