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Get away | New York, New York

por Marisa Furtado, em 27.05.15

No início da semana fiz um post com algumas fotografias da cidade de Nova Iorque que rematei com suspiros. Foi assim que passei os últimos seis meses, a suspirar.
Nova Iorque é a minha cidade de sonho desde... sempre. Desde que tenho idade para saber o que é isso de nos enfiarmos num avião e ir conhecer coisas novas. Lembro-me de uma manhã, há muitos, muitos anos, estar a fazer zapping e parar num documentário sobre a cidade. Bastou 1h para ficar enfeitiçada. Adorei tudo: os edifícios enormes, aquelas pessoas tão diferentes umas das outras a andar a passo acelerado nas ruas, os táxis amarelos, as luzes, sempre as luzes, aquele parque enorme no meio de tanto rebuliço, o pulmão da cidade, onde o tempo parecia parar... estava decidido, eu tinha de viver aquilo, tinha de estar ali um dia.
Andei quase 20 anos a sonhar com isto até que em Dezembro do ano passado achei que já era demais. Perdi a cabeça, pus o coração ao alto e parte das minhas poupanças na conta à ordem e em 15 minutos comprei 2 bilhetes para Nova Iorque. Ofereci o bilhete ao meu homem no Natal, também ele embeiçado pela cidade, que ficou felicíssimo assim que o viu, e eu... bom, eu comecei a minha sessão de suspiros ininterruptos e de crises de ansiedade. Por um lado contava os dias para chegar O dia, por outro temia tudo aquilo que fugia ao meu controlo e que nos podia impedir de viajar - a sério, tenho mesmo de ir ver isto da ansiedade -: doenças, mortes, despedimentos, greves da TAP... 
Felizmente tudo parece estar a correr pelo melhor - 3 pancadinhas na madeira, que isto nunca se sabe - e em menos de nada o dia chegou, ou melhor, está quase a chegar! Nunca seis meses passaram tão depressa. Domingo vou, finalmente, entrar no avião que me vai levar directamente à cidade que nunca dorme e isso vai implicar algum esforço da minha parte para não panicar a meio da viagem. Nunca tive medo de andar de avião, mas também nunca estive fechada num durante 8h e, como tenho ataques de ansiedade quando me sinto encurralada, está-me cá a parecer que tenho de engendrar um plano qualquer para me manter distraída durante a maior parte do tempo para não pensar muito no assunto. Oito horas! Oito! Bolas, isso é um dia de trabalho. Um dia de trabalho é muito tempo para se estar fechado num avião. Aaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

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publicado às 14:59

In a New York state of mind

por Marisa Furtado, em 25.05.15

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 (Suspiro... suspiro... suspiro...)



 

Todas as imagens via Pinterest.

 

 

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publicado às 10:56

E quando o senhorio nos impinge a mobília?

por Marisa Furtado, em 19.05.15

Gosto das facilidades de morar numa casa arrendada: é bonitinha, não dá chatices, se der o senhorio resolve, e, se um dia, ficar sem dinheiro e tiver de ir para uma mais barata é só fazer as malinhas e pôr-me a andar. Já pensar em comprar uma casa que vou ter de pagar durante 40 anos, as reuniões de condomínio, o IMI, o querer mudar de casa e ficar anos a tentar vender a que entretanto comprei... isto sim, dá-me voltas ao estômago. Acho que aquele gostinho de sermos donos de qualquer coisa é uma característica muito portuguesa. Fora do nosso jardim à beira-mar plantado o normal é alugar em vez de comprar e toda a gente vive muito bem com isso, mas cá dentro levamos com o estigma dos coitadinhos que não têm onde cair mortos. Claro que se um dia eu e o meu homem encontrarmos uma casa que é mesmo aquilo que procuramos a uma prestação inferior à que pagamos de renda mudamo-nos sem pensar duas vezes, mas acho que esse é um futuro muito, muito longínquo. Já andámos a ver e chegámos à conclusão que dificilmente encontraríamos uma casa do género da nossa com uma prestação que pudéssemos pagar. Já para alugar... a conversa é outra. 
Volta e meia encetamos novas procuras pela casa perfeita, no sítio perfeito. Não é que a que temos agora seja má, longe disso, mas se pudéssemos não demorar uma média de 30 a 40 minutos para chegar ao trabalho todo o santo dia éramos pessoas muito mais felizes e serenas. Apesar de gostarmos muito de ver casas a procura consegue ser física e emocionalmente desgastante, ora atentem. Na nossa busca temo-nos deparado com uma atitude por parte dos senhorios que nos deixa deveras irritados. Ou melhor, duas atitudes. A primeira é pedirem-nos três, e por vezes até quatro, - quatro!!!!!! - rendas, como se entregar assim quase 3 mil euros fosse uma coisa banalíssima que não custa nada. "A primeira renda é a do primeiro mês, a segunda é a do último, a terceira é a de caução, a quarta... " e eu entretanto deixo de ouvir o sanguessuga que tenho do outro lado porque começo a fazer contas à vida e percebo que o que nos estão a pedir é absurdo. 
A segunda coisa é aquela teoria espectacular "usem as nossas coisas porque assim poupam as vossas". Aconteceu-nos recentemente quando fomos ver uma casa que tinha uma máquina de lavar loiça minúscula e uma mesa de cozinha hedionda. Quando questionei o senhorio sobre a possibilidade de levar dali aquelas coisas para nós podermos entrar com as nossas a resposta foi um desconfiado: "Nós podemos tirar... mas não vejo que sentido faça. Porque é que não usam o que nós podemos deixar aqui? Usam as nossas coisas e assim não gastam as vossas." Não sei quanto a vocês, mas eu fiquei muito incomodada com aquela insistência. Aquela pessoa estava, claramente, a impingir-nos as coisas que já não lhe faziam falta! Gostava muito de saber de onde vem este raciocínio economicista sem lógica nenhuma. Nós queremos uma casa DESmobilida por uma razão. Há uns anos investimos bastante dinheiro em mobília ao nosso gosto e, por isso, fazemos toda a questão de levar as nossas coisas para onde formos. Eu não quero poupar as nossas coisas. Quero usá-las. Afinal foi para isso que as comprámos. Se temos um sofá cinzento clarinho, giríssimo, com linhas direitas e modernas, que vão mesmo bem com o resto da mobília da sala, toda branquinha e minimal, porque é que havemos de ficar com o vosso sofá verde escuro com linhas arredondadas? Se temos uma mesa da cozinha linda, grande, de madeira castanha clarinha, porque é que havemos de ficar com uma redonda, pequena, castanha escura e envernizada? Porquê? Para poupar a nossa? Mas poupá-la para quê? Nós comprá-mo-la e queremos dar-lhe uso. Tudo o que eu mais quero é entrar na minha cozinha arrendada, ver a minha mesa do IKEA, que era mesmo aquilo que queríamos e que comprámos com muito amor e carinho, e sentar-me ali descansada a tomar o pequeno-almoço. Na MINHA mesa. Posso estar na cozinha de outra pessoa, mas a mesa é bonita e é minha. E o mesmo se aplica a toda a mobília da nossa casa. Desde o espelho fabuloso que temos no quarto que mede uns simpáticos dois metros - adoro espelhos grandes - e que nos custou os olhos da cara, aos talheres baratinhos do Espaço Casa. São as nossas coisas compradas com amor e ao nosso gosto. Porque é que havemos de querer ficar com os restos das outras pessoas, aquilo que não lhes convém levar para onde quer que estejam a morar agora? Nós sabemos que estamos a alugar a vossa casa mas, pelo menos por um período de dois ou três anos, aquele será o nosso lar e não a vossa casa de arrumos de mobília dos anos 80. Não me importo nada de ir para uma casa usada e que pertence a outra pessoa mas, porra, só não me tirem a mobília!

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publicado às 12:22

Not a fan | Active Dermato da Boticário

por Marisa Furtado, em 15.05.15

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Fico sempre desconfiada quando alguém me conta maravilhas dos produtos da Boticário. Já lá comprei algumas coisas e o resultado fica sempre aquém do esperado. Mas eu insisto!, na esperança que um dia tenha sorte e entenda o que tanta gente adora na marca. Mas, até agora, não tive sorte nenhuma.
Há umas semanas decidi que estava na altura de começar a proteger a minha pele do sol diariamente, em vez de o fazer apenas quando estou na praia. Queria um produto para o rosto com um factor de protecção muito alto e se pudesse fazer as vezes da maquilhagem melhor ainda. Na minha procura pelo produto perfeito descobri o Active Dermato da Boticário, um bb cream com FPS 50. Achei que era a solução para os meus problemas. Errado. Não era. Que choque. 
Não se deixem enganar pelas letrinhas "bb", isto NÃO é um bb cream. Sim, tem cor, mas a cor deste creme é tão importante como a cor branca dos cremes normais. Desaparece completamente assim que se esfrega na pele. Tem cobertura zero. Na embalagem diz que a textura é leve e não oleosa mas isso não é completamente verdade. Apesar de ser, eventualmente, absorvido pela pele, nos primeiros 40 minutos a 1 hora a pele fica peganhenta e com bastante brilho. Completamente desadequado para peles oleosas. E por fim tem uma coisa que eu não gosto nos produtos que coloco no rosto: perfume. Não tenho pele sensível nem costumo fazer alergia a estas coisas, mas prefiro usar produtos sem álcool, perfume ou parabenos porque acabam por ser muito mais confortáveis de usar. São mais leves e não sentimos a pele a repuxar nem entupida de produtos. Foram os 24€ mais mal gastos da minha vida. Depois disto optei por comprar um protector solar clássico, sem cor, sem rocócós, apenas um creme que cumpra a função de me proteger do sol. Desta vez escolhi o Anthelios XL SPF 50+, da La Roche-Posay. Não é oleoso, não tem perfume nem parabenos e é absorvido pela pele num ápice. Estou a usá-lo hoje por baixo da maquilhagem e... so far so good. Comprei-o na Well's e custou-me 18€. Bye-bye Boticário.

 

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publicado às 10:04

#onrepeat | Girls OST

por Marisa Furtado, em 14.05.15

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Comecei a acompanhar a série Girls assim que estreou, em 2012, mas, ainda não percebi muito bem porquê, fiquei-me só pela primeira temporada. Porém, três anos depois tudo mudou. Quando vi o livro da Lena Dunham à venda em Portugal fui a correr comprá-lo e acabei por (re)descobrir uma coisa da qual já me tinha esquecido: esta miúda é mesmo brilhante. Mesmo! E assim, num ápice, tornou-se no meu novo girl crush - o último foi a Taylor Swift. Não me julguem, ok? Ela é gira e tem imensa pinta e já ninguém se lembra do quão azeiteira era nos primeiros álbuns.
O livro reencaminhou-me para a série que, nas últimas semanas, tem sido o meu vício. Todas as noites vejo, pelo menos, um episódio e tenho de me controlar para não ficar ali até de madrugada. Já vou na 4.ª temporada e estou a contar os dias para a estreia da 5.ª. Não há como não gostar disto! A história é muito divertida, adoro o ritmo dos episódios e a forma brilhante como está escrita, e é talvez das séries mais inteligentes que vi nos últimos tempos. É fresca e audaz e a criadora/produtora/protagonista, Lena Dunham, é uma das pessoas mais criativas e ground breaking da cultura pop americana do século XXI. Está a fazer um trabalho magnífico, e magnânimo, para mudar os padrões da beleza feminina, a forma como as mulheres se vêem a elas próprias e quão confortáveis se podem sentir na sua própria pele. 
Bom, tudo isto para dizer que, para além de estar viciada na série, estou também a ouvir em loop a banda sonora. Oh. Meu. Deus. que fonte tão boa de novas músicas! É raro não parar os episódios uma ou duas vezes para descobrir que música é que se está a ouvir em pano de fundo.
Estas são algumas das que me têm feito companhia nos últimos dias:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 14:39

Da sensibilidade

por Marisa Furtado, em 05.05.15

Estava em amena cavaqueira com a enfermeira numa das salas da empresa que se dedica à medicina do trabalho. Tudo muito bem, tudo muito divertido, até chegarmos à parte de tirar sangue, que é quando eu normalmente entro em piloto automático. 

Estico o braço e olho para o lado oposto.
- Então não vai olhar? Faz-lhe impressão?
- Faz, sim.
- Mas não tem com que se preocupar que as suas veias parecem ser óptimas. Vai ser fácil.
- Pronto, ainda bem.
- A não ser que ela comece para aí a dançar! Mas vamos esperar que não.

WHAAAAAAAAAAAAAAT?
É impressão minha ou "veias a dançar" está no Top 3 das imagens que não se devem cravar na mente de pessoas que tremem perante a ideia de tirar sangue?

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publicado às 19:45


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