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O que ficou dos Oscares

por Marisa Furtado, em 23.02.15

Depois de ver as muitas imagens da passadeira vermelha  houve um e apenas um vestido que me ficou gravado na retina.

 

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Adorei a simplicidade do vestido. A cor, o corte, aquela flor ali de lado. É perfeito. Para além de ser lindíssima, a Gwyneth é a classe em pessoa. Adoro-a.

Quem também está de parabéns, não pelo vestido mas pelo Oscar, é a Julianne Moore que ganhou o galardão de Melhor Actriz com o filme Still Alice. Vi-o no passado fim-de-semana e já o recomendei a uma data de pessoas. É um filme bonito, mas triste e duro ao mesmo tempo. E o desempenho dela é absolutamente perfeito. Não há dúvida de que o prémio foi muito bem entregue. Fartei-me de chorar ao longo do filme por isso, se ainda não o viram, preparem os lenços.

 

 

E já que estamos numa de filmes marcantes tenho de mencionar o Whiplash. Era, para mim, o filme mais aguardado do ano e as minhas expectativas não foram defraudadas. Como não sou crítica de cinema não consigo arranjar uma forma mais eloquente de o classificar para além desta: é um filme do caraças! A história é muito boa e os desempenhos... bem digamos que houve várias vezes ao longo dos 107 minutos que tive vontade de agredir aquele malvado professor e de dar uns valentes abanões ao desgraçado do aluno. Estava a torcer para que ganhasse o Oscar de melhor filme, mas não faz mal. Para mim, e apesar de ainda não ter visto o grande vencedor da noite, Birdman, o Whiplash foi, sem dúvida, 'O' filme.

 

 

 

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publicado às 13:16

Quando a política e a cultura pop se cruzam

por Marisa Furtado, em 20.02.15

Há uns meses escrevi neste espaço que achava importante, urgente até, que "as discussões de assuntos sérios e que interessam a toda a gente,(...), não se cinjam apenas à política e às pessoas que a fazem. Que não sejam discutidos apenas em assembleias por alguém com pouco carisma e que, por isso mesmo, não consiga chegar às massas. É importante que esses temas extrapolem desses locais cinzentos e empoeirados para a cultura pop e sejam divulgadas por quem a faz." Foi por acreditar mesmo muito nisto que estava cheia de curiosidade por ver a entrevista da Assunção Esteves à Maria Capaz. Queria ver como é que uma pessoa que está na política, e que não tem uma imagem propriamente simpática - infelizmente são poucos os que têm -, 'desceria' até à cultura pop para falar de um assunto tão sério como o papel da mulher na sociedade. Fiquei agradavelmente surpreendida. Tão surpreendida que vi a entrevista duas vezes seguidas. O que vemos aqui é uma mulher igual a tantas outras. Doce, nada austera, leve, divertida e perfeitamente consciente dos mitos que se foram criando em redor da sua imagem. Talvez o maior de todos seja o de que quando fala ninguém a entende - todos nos lembramos do "inconseguimento" e do "nível social frustracional". Pois que aqui acho que todos a entendemos muito bem e conseguimos desenvolver alguma simpatia por ela, ideologias políticas à parte.
Houve três momentos da entrevista que me emocionaram particularmente e que acho que vão ficar a ecoar dentro de mim. O primeiro foi quando falou da não-indiferença inerente à condição feminina. Esta não-indiferença é talvez um dos maiores catalisadores da mudança. O haver algo dentro de nós que nos impele a agir, a não deixar passar algo que sabemos, no nosso íntimo, que tem de ser melhorado, mudado. O segundo momento foi quando falou da urgência da diminuição das horas de trabalho. Achei essa afirmação fantástica! Numa altura em que parece haver um braço de ferro constante entre homens e mulheres, entre chefes e subordinados, para ver quem trabalha mais horas, não quem trabalha melhor, atenção!, mas quem trabalha mais, acho que talvez seja preciso dar um passo atrás e avaliar friamente o que está verdadeiramente em jogo. O terceiro foi o da descrição do olhar apreensivo que a Assunção sentiu por parte de alguns homens no Parlamento Europeu quando se levantou para falar. Algo que, diz ela, nunca tinha sentido em Portugal. Dá que pensar, certo? Pelo menos a mim deu.

 

 

 

Para verem a entrevista completa é só clicar aqui.

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publicado às 13:08

O drama. O horror.

por Marisa Furtado, em 19.02.15

Todas as semanas o mundo cibernético cospe um tema que acaba por ser O Tema. Toda a gente fala d'O Tema. Toda a gente se insurge com O Tema. Esta semana O Tema é a Beyoncé. Ou melhor, a Beyoncé sem retoques. Pois que afinal a Beyoncé não tem uma pele imaculadamente perfeita. Tem poros, tem penugens, tem rídulas e tem borbulhinhas. E, pasmem-se, afinal também fica muito pouco favorecida quando lhe é apontada uma luz branca, a la provadores da Zara, para o rosto. No fundo, a Queen B. é igual a qualquer outra mulher que habite neste mundo. Espectacular não é?
Mas ainda há alguém que compre a história de que aquelas mulheres, que aparecem naqueles anúncios de TV ou naqueles outdoors, são mesmo assim? Sabem aquela velha máxima que diz que se uma coisa parece demasiado boa para ser verdade é porque é? Pois, então não se esqueçam. Nenhuma base é suficientemente boa ao ponto de nos deixar com uma cara de boneca de porcelana e não há ninguém, ninguém! que fique bem sob luzes brancas, ou sob zooms que aumentam tudo 24 vezes, ou em fotos tiradas de baixo para cima. Não fico eu, não fica a Maria da contabilidade e não fica a Beyoncé. It's no big deal. É a vida. E o photoshop.


Antes 

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Depois

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Não se martirizem nem se choquem por não conseguirem estar ao nível das imagens hiper-aperfeiçoadas que nos entram todos os dias pelos olhos adentro. Já todas estamos fartinhas de saber que aquilo não é real e que só tem um único objectivo: vender. Somos todas diferentes - felizmente! - e todas temos o nosso encanto natural. Eu, a Maria - a da contabilidade -, a Beyoncé. Estamos todas no mesmo barco. Bom, se calhar a Queen B. está num barco melhorzinho, atracado nas Bahamas, enquanto nós temos de nos contentar com o nosso botezinho a boiar ali no Tejo. Mas no que toca às imperfeições, somos todas iguais. Todas as temos. É urgente conseguir separar o real do irreal, sentirmo-nos bem na nossa própria pele e pararmos com esta obsessão, com esta corrida, pela perfeição. Isso não existe! E acharmos que sim, que conseguimos ter aquela pele perfeita, aquele corpo torneado sem um pingo de gordura, aquele cabelo sempre sedoso e cheio de volume, aquele bronze... bem, isso não só é irreal como é uma canseira. A Beyoncé não é feia, nem nos andou a enganar este tempo todo. É, simplesmente, uma mulher igual a todas nós. Get real.

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publicado às 15:24

A ecologia é uma questão de dinheiro?

por Marisa Furtado, em 18.02.15

Quando, na semana passada, ouvi a notícia de que a partir de agora os sacos de plástico que usamos para levar as compras eram pagos passei-me. Depois reflecti um bocadinho, pesei os prós e contras e continuei passada, embora um bocadinho menos. Está certo que levamos muitos sacos de plástico sem necessidade, que na maioria das vezes nem os enchemos como deve ser, que como são à borla levamos uma coisa em cada saco e não pensamos mais nisso, mas... dez cêntimos?! 10?? Não podiam fazer a coisa por menos? Ainda por cima este assunto toca-me especialmente no coração. Tenho um gato em casa e nem imaginam o jeito que os sacos do Jumbo e do Continente me davam para lhe tirar os xixis e os cocós da caixa de areia todas as manhãs. É óbvio que o vou continuar a fazer, até porque assim de repente não me lembro de outra solução, mas em vez de ser com sacos gratuitos vou ter de passar a comprar daqueles mais pequeninos para o lixo. Ou seja, o uso que dou aos sacos vai ser o mesmo e em igual quantidade... mas agora vou pagar por isso. É a vida.
Por mais voltas que dê ao assunto acabo sempre por compará-lo à fantástica lei de não se poder circular em certas zonas de Lisboa com carros anteriores a 2000. Eu até percebo a ideia, é importante haver menos poluição e estarmos todos conscientes do que podemos fazer para controlar isso, mas... não era mais justo que antes de virem mexer na carteira do povinho começassem por cima? Sim, era importante reduzir os níveis de poluição do ar em Lisboa mas antes de desatarem a multar pessoas que têm carros velhos, não porque querem mas porque não têm dinheiro para comprar um mais recente, deviam criar infra-estruturas para facilitar a vida às pessoas. Eu achava fantástico que não houvesse circulação de carros na Avenida da Liberdade desde que se arranjasse uma solução viável para quem opta por entrar em Lisboa de carro, como por exemplo melhorar ou alargar a rede de transportes e criar parques de estacionamento gratuitos. Claro que num mundo perfeito ninguém andaria de carro e usávamos todos os transportes públicos à disposição, mas as coisas não funcionam assim, nem podemos ser fundamentalistas a esse ponto, tenham lá paciência. O mesmo se passa com os sacos de plástico. Não seria mais justo se antes de cobrarem 10 cêntimos às pessoas por cada saco começassem por obrigar as empresas que embalam carne, peixe, fruta e por aí fora a usar outros materiais que não o plástico? Isso actualmente não acontece. Na segunda-feira fui às compras e quase tudo o que levava no carrinho era embalado com recurso a plásticos mas depois quando chegou a minha vez de pagar pimba dá cá 10 cêntimos por cada saco. Claro que fiz o que muita gente faz, comprei um daqueles de ráfia e pus tudo lá dentro, e claro que agora me vou tentar lembrar de andar sempre com um saco desses dentro do carro e, se pensarmos bem, isto, na verdade, não causa transtorno nenhum às pessoas, é só uma questão de hábito, mas isso não invalida tudo o resto. Não invalida eu achar mal que se comece sempre, sempre, sempre por baixo. Não se descobriu ontem que o plástico polui. Não é nenhuma novidade. Há países na Europa que já têm esta lei implementada há mais de 10 anos. O que me parece é que esta medida foi pensada mais para engordar os cofres do Estado e menos para criar uma consciência 'verde' nos portugueses.  
Os impostos aumentaram, o desemprego também e quem tem a sorte de manter o emprego viu o ordenado diminuir. Seria de esperar que o governo - assim mesmo, com letra pequenina - quando decidisse ser verde porque agora está na moda não começasse, por uma vez na vida, pelo povinho.

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publicado às 10:09

A arte só é arte se for pretensiosa?

por Marisa Furtado, em 13.02.15

Eu entendo que este desfile da colecção do Kanye West para a Adidas, que fez parte do segundo dia da Fashion Week de Nova Iorque, é suposto ser visto como uma obra de arte, uma coisa out of the box, edgy, percebo a ideia mas é tudo tão lento, tão paradinho e tão, tão, tão pretensioso que me enerva. Cheguei a meio do vídeo a pensar "então mas quando é que isto começa?!" mas só mais para o fim é que percebi que era mesmo só aquilo. Desculpem lá as mentes criativas que adoraram o conceito mas, para mim, isto não foi desfile nenhum, foi apenas uma forma que ele arranjou de fazer um preview do novo trabalho musical no maior palco de todos. O ano passado a Taylor Swift reuniu os fãs em sua casa para um first listening exclusivo do novo álbum e agora o Kanye West opta por fazê-lo num, suposto, desfile de moda. Está bem.

 

 

 

 

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Só uma nota sobre a Kim K.: adoro o novo corte de cabelo, detesto com todas as minhas forças o outfit.

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publicado às 14:53

Diagonóstico de pele by Avène

por Marisa Furtado, em 13.02.15

O Centro Comercial Colombo só me dá boas razões para passar a vida lá enfiada. Não só tem todas as lojas que fazem falta na vida de uma pessoa como também tem uma farmácia enorme com uma zona de cosmética bem compostinha. É um oásis para quem gosta de produtos dermatológicos e de experimentar coisas novas nessa área. Tem imensos produtos de imensas marcas - Vichy, Caudalie, Bioderma, La Roche-Posay - mas a que está melhor representada é, sem dúvida, a Avène que tem um espaço inteiramente dedicado à marca francesa com todas as gamas completas!

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Ontem ao fim do dia passei no cantinho da Avène para fazer um diagnóstico de pele e saí de lá com uma nova perspectiva sobre a minha pele do rosto! A experiência começa com uma maquineta que mede a elasticidade e os níveis de hidratação e termina no stand da marca onde somos convidadas a descobrir quais os produtos aconselhados para o nosso tipo de pele. Antes de mais vamos lá fazer um balanço da experiência.

Novidades - Estava enganada em relação ao tipo de pele que tinha. Andei eu uma vida a pensar que tinha pele oleosa, e a tratá-la como tal, para agora descobrir que afinal é mista. 

Coisas boas - Antes de iniciar o teste a técnica perguntou-me se estava maquilhada, eu disse que não, que só tinha maquilhado os olhos, e ela ficou espantadíssima. "A sério? Os meus parabéns! Tem uma pele fantástica". É claaaaaaaaro que ela podia estar apenas a ser simpática e a fazer o papel dela, mas eu prefiro pensar que estava a ser sincera e que eu tenho uma pele assim para cima de espectacular. A maquineta também foi muito simpática. Disse que os níveis de colagénio de todo o rosto estavam no ponto, portanto tenho uma pele muito elástica, e que a minha testa estava muito bem hidratada o que, disse a técnica, é uma coisa muito rara tendo em conta que é a zona do rosto que tende a secar mais.

Coisas más - Ao contrário da testa, a pele do queixo e das maçãs do rosto está seca.

Coisas que vou fazer o favor de ignorar - A simpática senhora que me elogiou a qualidade da pele também sublinhou que já tinha umas rídulas na testa. Não era nada que eu já não soubesse, afinal estão na testa, vejo-as todos os dias, mas estou em negação. Há anos. É o que dá ser uma pessoa muito expressiva.

Coisas práticas que vou passar a fazer já - Quando lhe disse que à noite tirava a maquilhagem com água micelar e que depois lavava a cara com um gel de limpeza ela arregalou muito os olhos. Aparentemente isto é um big no. Com tanta limpeza só estou a agredir a pele e, basicamente, tenho de me decidir. Ou bem que tiro a maquilhagem com a água micelar ou bem que o faço com o gel de limpeza, as duas coisas é que não pode ser. No limite posso tirar a maquilhagem dos olhos, que é a que custa mais a sair, com um desmaquilhante de olhos e depois no resto do rosto optar por um dos dois métodos de limpeza. 

O melhor conselho de todos - Todas as dicas que me deram foram preciosas mas houve uma que foi assim um presente caído do céu. Quando chegámos à parte dos protectores solares disse-lhe que apesar de usar sempre um de factor 50 no rosto quando vou à praia, e de saber o quão importante isso é, acabava por ser um sacrifício por causa da textura dos cremes. São muito espessos, difíceis de espalhar e parece que nunca se chegam a entranhar na pele. Deixam-me sempre a cara toda gordurosa e peganhenta e quando chego ao fim do dia, depois de não sei quantas aplicações, já só tenho vontade de arrancar a pele tal é o desconforto. Tudo tem uma explicação. Este desconforto deve-se ao facto de estar a usar o produto errado, pois está claro. Tenho usado cremes quando deveria usar emulsões, que são muito mais leves, fáceis de espalhar e hidratantes. Nem sabem o quão feliz fiquei quando percebi isto. Proteger a pele quando nos expomos ao sol é essencial, e chateio toda a gente à minha volta com isto, e saber que agora me vou poder proteger sem estar desconfortável a maior parte do tempo ainda me faz desejar mais ardentemente pelo Verão. Venha o sol!

 

Os produtos que me foram aconselhados são os seguintes.

 

Sem título #48
 

1. Desmaquilhante Suave Contorno dos Olhos 
2. Mousse de Limpeza Matificante

 

 
Sem título #49
 

1. Hydrance Optimale Sérum Hidratante
2. Fluido Matificante Hidratante
3. Máscara Hidratante (usar uma vez por semana) 

 

 
Sem título #50
 

1. Sérénage Sérum vital Nutri-Redensificante
2. YsthéAL Emulsão
3. YsthéAL Contorno de Olhos e Lábios

 
 
Sem título #51
 

1. Emulsão SPF 50+ (rosto)
2. Spray SPF 50+ (corpo)

 
Para saberem mais sobre a vossa pele basta ligar para a Farmácia Colombo - 21 715 13 01 - e agendar o diagnóstico. Os horários não são amigos de quem trabalha, visto que os diagnósticos são feitos apenas durante a semana entre as 13h e as 18h, mas se conseguirem dar lá um saltinho à hora de almoço ou sair do trabalho a horas garanto que vale a pena. Ah, e é gratuito!

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publicado às 10:32

Beauty | Makeup

por Marisa Furtado, em 12.02.15

No início do ano resolvi fazer um investimento em maquilhagem. Estava satisfeita com a maioria das coisas que usava mas também já estava aborrecida por ser sempre mais do mesmo e queria experimentar novos produtos. Uma das coisas que precisava mesmo de comprar, e que era uma grande falha no meu cesto de maquilhagem dada a sua inexistência, era uma base e foi exactamente por aí que comecei. Desde que apareceram os BB Creams que os passei a usar como substitutos das bases mas de repente, e sem saber bem como nem porquê, aquele que usava - da Garnier para peles mistas a oleosas - desapareceu do mercado. Eu, pelo menos, nunca mais o vi. Nas grandes superfícies só encontro o Aperfeiçoador Sublime que não só não é para o meu tipo de pele, como a cor mais clara é demasiado escura para mim. É a história da minha vida... Se alguém voltar a ver o BB Cream da Garnier, que já me fez tão feliz, por favor grite!, que eu vou logo comprar uma data deles.
Adiante, sem BB Cream tive de me virar novamente para as bases, que se no Verão ainda me aventuro a sair de casa só com um bronzer, no Inverno isso é impossível. Sou muito branquinha e com o frio a pele fica mais baça e sem graça por isso preciso mesmo da ajuda dos pózinhos de perlimpimpim para ter um ar apresentável. Antes de me pôr a comprar fosse o que fosse vi imensos vídeos no YouTube sobre o assunto - a Lisa Eldrigde, editora criativa da Lancôme, é a minha mentora virtual. Adoro-a! -, para não me pôr a comprar a primeira coisa que me aparecesse à frente. Depois de ver os vídeos e de fazer contas à vida consegui perceber exactamente o que queria: uma base oil free, com cobertura média, textura leve para ser mais fácil aplicar, acabamento mate e que custasse, no máximo dos máximos, 20€. Quando fui tratar do assunto ia com ideias fixas na Healthy Mix Serum da Bourjois - tem críticas óptimas! - mas, infelizmente, os saldos arrasaram o stock da Sephora do Colombo e quando lá fui já não tinham nada daquela gama, por isso virei-me para as da marca própria da Sephora.

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Custou 15€ e era exactamente o que procurava: super fácil de aplicar e com um acabamento muito natural. Como já estava muito habituada ao BB Cream, que tem uma cobertura muito inferior à das bases, da primeira vez que a usei no rosto todo fiquei chocada. Achei a pele demasiado... perfeita, se é que isso é possível. Isso é bom, claro!, é isso que se quer numa base, que nos esconda as imperfeições, mas não estava preparada para tanta perfeição. Por isso, para o dia-a-dia, uso a técnica da Lisa Eldrigde para obter um look no makeup makeup. Em vez de a pôr no rosto todo aplico-a só onde acho que é necessário, nas zonas mais vermelhas ou com alguma descoloração, e basta isso para ficar com uma cara muito mais fresca e perfeitinha. Esta base da Sephora apregoa que dura 10h e, de facto, confere. Uso maquilhagem durante 12h, mais coisa menos coisa, e mesmo sem pó compacto - próxima compra! - ela aguenta-se incrivelmente bem. Não derrete nem é absorvida pela pele e chego ao fim do dia com o mesmo ar fresco que tinha às 9h da manhã. É possível que no Verão, com o sol e o calor, o desempenho já não seja o mesmo, mas é aí que entra o pó compacto. Estou mesmo muito satisfeita com a minha compra! Se estiverem à procura de uma base boa e em conta esta é uma óptima opção.

E por falar em coisas em conta. Já tinha falado aqui da minha paixão pela Bad Gal Lash, a fantástica máscara de pestanas da Benefit. Já a usava há cerca de três anos e era a melhor máscara que tinha experimentado, mas... há sempre um mas. Era perfeita em tudo menos no preço. É muito muito boa, sim, mas custa 30€. Por isso quando a embalagem que tinha lá em casa começou a dar as últimas decidi que tinha de encontrar outra igualmente boa mas mais baratinha. Despachada, como de costume, fui ao Continente e trouxe uma das mais baratas que havia, a Explosão de Pestanas da Maybelline. Big mistake. De facto aquilo provoca uma explosão mas não é de pestanas, é mesmo de tinta preta à volta dos olhos. A fórmula é demasiado húmida e isso faz com que seja mais difícil de aplicar, as pestanas ficam todas coladas e, pior que isso, transfere imenso! Para mim isto é a pior coisa que uma máscara de pestanas pode fazer. Perdi a conta à quantidade de vezes que me via ao espelho durante o dia porque já sabia que tinha de retocar a maquilhagem. Não há nada que me enerve tanto. Gosto de pôr rímel de manhã e não ter de me preocupar mais com as pestanas. É simples. Duas semanas depois fartei-me, voltei ao supermercado e trouxe a Volume Million Lashes da L'Oreal.

 

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É um bocadinho mais cara que a da Maybelline, custou 15€, mas é incomparavelmente melhor. Aliás, arriscaria dizer que é a substituta perfeita da máscara da Benefit! Eu sei que posso estar a ser demasiado ousada ao afirmar uma coisa destas porque os produtos da Benefit são, de facto, fora de série, mas juro-vos que é a verdade. Pelo menos nas minhas pestanas o efeito é o mesmo. Aliás, até acaba por ser melhor porque acho que esta da L'Oreal separa melhor as pestanas. É muito fácil de aplicar, as pestanas ficam separadas, longas e com volume. E, o melhor de tudo, não transfere NADA! Não tenho de me preocupar com o facto de estar com olhos de panda duas horas depois de me ter maquilhado. É um descanso. E é metade do preço da da Benefit!

Este shopping spree de maquilhagem terminou com um novo bronzer. Nos últimos 5 anos usei o Baked to Last, da Body Shop, mas achei que estava na hora de mudar. A razão é simples: esse bronzer tinha brilho e ao fim deste tempo todo estava um bocado cansada desse aspecto tão... shimmery. Desta vez queria uma coisa mate. Como em equipa que ganha não se mexe foi à Body Shop que voltei.

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Trouxe este da gama Honey. A cor é muito bonita, nada artificial, o acabamento é mate e é óptimo para fazer o contorno do rosto. As cores disponíveis são surpreendentemente naturais. Normalmente os bronzers tendem a ser demasiado alaranjados e pensava que tinha de optar por um muito clarinho, mas afinal não. A minha cor é a 003 e o resultado é um bronzeado discreto, o que me leva a crer que esta gama pode ser perfeita para pessoas de pele clara. A embalagem tem um espelho na tampa e por isso este produto acaba por ser uma espécie de dois em um: bronzer e espelho compacto. Dá muito jeito para ter na mala e para levar de viagem. Tem a qualidade dos produtos Body Shop, que é sempre muito boa, e custa 15€. Agora que penso nisso... tudo o que mencionei custou o mesmo. Que pontaria!

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publicado às 10:55

O que ficou dos Grammy Awards

por Marisa Furtado, em 09.02.15

Estive a ler alguns artigos e a ver uns quantos vídeos no YouTube relativos à cerimónia dos Grammy, que aconteceu na noite passada, e muita coisa há para esmiuçar: as roupas, os vencedores, o Kanye a ser o Kanye quando quase interrompeu o discurso de agradecimento do Beck, as actuações - a da Beyoncé foi, surpreendentemente, aborrecida -, mas no meio de tudo isto há apenas uma coisa que me chamou verdadeiramente a atenção: a actuação do Paul McCartney, da Rihanna e do Kanye West.
Tenho uma relação de amor/ódio com esta FourFiveSeconds, a música que juntou, vá-se lá saber porquê, aqueles três que acabei de mencionar. Bom, se calhar “amor” é demasiado forte. Acho que gosto da música, é assim um som easy listening e não há nada de mal nisso, mas parece demasiado amador e muito one hit wonder, o que é estranho tendo em conta o grupo de pessoas que aqui estão. E isto leva-me ao segundo ponto: sou só eu que acho a junção destes três a coisa mais improvável de sempre? Não me interpretem mal, isso até podia ser uma coisa boa mas acho que, aqui, não é. Qual é ao certo a participação do sir Paul McCartney nesta música? Foi chamado só para tocar guitarra? Parece-me que a ideia era que ele acompanhasse os outros dois nas cantorias mas, na prática, não é isso que acontece. Ele bem mexe os lábios mas a voz quase não se ouve, nem na versão de estúdio nem nesta ao vivo. Ah, e qual é a cena da Rihanna nesta performance? Que trejeitos masculinos são aqueles? E onde é que ela foi buscar a ideia que consegue ser bad ass

 

 

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publicado às 15:55


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