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A Genny, a Margarida e o Gonçalo

por Marisa Furtado, em 31.10.14

 

Só hoje de manhã soube desta notícia e fiquei impressionadíssima com tudo isto. O desespero na voz daquele homem, incapaz de fazer face às despesas astronómicas que um país sem SNS exige a quem precisa de ajuda médica, esmagou-me. Parece que quando as coisas más têm de acontecer acontece logo tudo ao mesmo tempo. A mãe que tem pré-eclampsia, a bebé que tem de nascer às 25 semanas, o hospital que pede ao pai para registar a bebé e lhe pede 3 mil euros para o efeito, os dois mil euros por dia que custa o internamento da mãe e da criança que pesa pouco mais de 400gr. e tudo isto num país estrangeiro, a quilómetros de casa, onde parece que as ajudas aos emigrantes não existem. Tive imediatamente uma vontade imensa de ajudar este casal e, ao mesmo tempo, um sentimento de gratidão por viver num país onde há um Serviço Nacional de Saúde que todos tomamos por garantido. Claro que não é perfeito, tem falhas, pode ser mais justo para uns que para outros mas existe, funciona, e é um descanso para todos, especialmente quando somos confrontados com realidades assustadores como a da Genny, da Margarida e do Gonçalo. Para saberem como os podem ajudar visitem a página de Facebook criada para o efeito.

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publicado às 10:17

Sapatos: reles vs sofisticado

por Marisa Furtado, em 27.10.14

Há uns dias li um artigo interessante na Marie Claire que resolvi desenvolver aqui por achar que pode ser útil a muitas mulheres, especialmente aquelas que, como eu, não se podem dar ao luxo de comprar sapatos caríssimos. Muitas de nós numa tentativa vã de comprarmos sapatos baratinhos que se pareçam com o último modelo com a assinatura Manolo Blahnik acabamos por optar pelos sapatos mais espalhafatosos e com mais rococós que há na loja. Errado! Aquela velha máxima "menos é mais" aplica-se mesmo a tudo. Sapatos incluídos. Posto isto, como é que podemos comprar sapatos baratinhos sem que pareçam reles? 

A plataforma
Começamos já pelo exemplo que vai tocar no coração de muito boa gente. Esteja a maldita plataforma por dentro ou por fora do sapato o resultado é sempre o mesmo. Parece sempre reles. Sempre! Sorryyyyy. E quanto mais alta for mais reles parece. Eu sabia que a minha aversão pelos Jeffrey Campbell tinha razão de ser. Os sapatos sem plataforma tendem a ser mais desconfortáveis, é verdade, mas também são os mais sofisticados. Nada que não tenha solução. A Dr. Scholl tem umas palmilhas de gel fabulosas que ajudam a que o pé fique menos massacrado com o passar das horas. 

Reles
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Sofisticado

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Demasiado grandes/pequenos
Esta parece bastante básica, e é, de facto, mas não fazem ideia de quantas raparigas já vi com sapatos um número acima ou abaixo do que é suposto. Se com um sapato fechado a coisa ainda é capaz de escapar com palmilhas ou com aquelas formas do sapateiro - mesmo assim tenho as minhas dúvidas... - com sandálias não há maneira de disfarçar a coisa. Dedinhos a cair da borda do sapato ou a boiar entre as tiras é um big no! Por muito giros que sejam, se não forem do vosso tamanho não comprem!!

 

 Reles

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Sofisticado

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Demasiada informação
É aqui que entram os rococós. Quantas vezes já estiveram indecisas entre uns sapatinhos simples e uns com flores ou fitas de seda ou com dois padrões misturados ou com todas as cores do arco-iris e depois de muito pensarem... acabaram por comprar os segundos? Confessem! Lá está, o segredo é optar sempre pelo mais simples. Menos é mais lembram-se? Não precisam escolher o mais espalhafatoso para terem um sapato statement. Optem por um modelo clássico, numa cor que gostem e, na loucura, com um apontamento que faça a diferença... um!, não dez.

 

Reles

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Sofisticado

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Welcome to the jungle
Se o que vos está mesmo a fazer imensa falta é um par de sapatos com padrão animal escolham aquele com apenas um padrão e uma textura e, de preferência, que cubra o sapato todo. Regra de ouro: ser fiel ao padrão original. Todos sabemos que uma chita é amarela com bolinhas pretas. Vamos então tentar não ir para aquele par que imita pêlo de chita que mistura preto com cor-de-rosa e que ainda tem ali um bocadinho a imitar pele de cobra no salto, sim?

Reles

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Sofisticado

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Diamonds are a girl's best friends?

Oh boy. É tão mas tão fácil ficarmos com um look inteiro estragado quando calçamos uns sapatos cravejados de diamantes falsos. Isto é especialmente flagrante em casamentos onde 80% das convidadas aparece com sapatos deste estilo. Porquê?! Este é um terreno pantanoso porque até o sapato mais simples... bem, não há sapatos simples quando falamos de diamantes. O melhor mesmo é fugir dos diamantes gigantes que encandeiam meio mundo e escolher aquele com pedrinhas mais pequeninas e, de preferência, de cor neutra. Estes sapatos já se destacam muito, vamos tentar não passar aquela linha que separa o reles do sofisticado com um par rosa choque.

Reles

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Sofisticado

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Os  sapatos "para estar sentada"

Uma das muitas coisas que aprendi com a Oprah Winfrey foi que existem vários tipos de sapatos: os sapatos de 10 minutos, os sapatos de 2 horas, os de 8 horas e aqueles que nos massacram tanto os pezinhos que só os podemos usar quando sabemos que vamos estar 'ssogaditas o dia todo. Andar toda torta e/ou com dores de pés é o pior look de todos. Se assim que experimentam os sapatos na loja vos vêm as lágrimas aos olhos com a dor ou se não conseguem dar dois passos sem os tornozelos vos começarem a tremer esqueçam. A situação não vai melhorar ao fim de uma semana, não se enganem. Escolham sapatos confortáveis e com saltos sobre os quais consigam andar sem parecerem umas atrasadinhas mentais. 

 

 

Metaleiros
Os apontamentos de metal, como tachas, fivelas ou fechos podem arruinar um sapato que, na teoria, tinha tudo para correr bem. Mais uma vez a demasiada informação dá cabo de tudo. Optem por um par com metal pouco brilhante e minimal. Se quiserem umas botas com tachas escolham as que tiverem o aspecto menos rústico, com linhas direitas e elegantes.

Reles

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Sofisticado

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O teste do tempo
Tenho uma regra que aplico religiosamente a todas as coisas. E por coisas refiro-me mesmo a coisas materiais. Se tiver algo a que já não dê utilidade há ano e meio então é porque está na altura de me desfazer dela. Esta solução também se aplica às coisas que estão estragadas e não têm arranjo. Camisolas com borboto, sapatos massacrados pela calçada, malas com buracos ou com as costuras a abrir... vão para a reforma que é um instante. Acreditem que este é um exercício bastante libertador. Portanto se tiverem por aí algo que já não usem por qualquer razão ou coisas envelhecidas, não as usem! Se as coisas ainda estiverem em bom estado dêem a alguém que precise. As outras... respirem fundo e deitem-nas fora. Pode custar da primeira vez mas assim que se habituarem já o fazem sem sentimentos de culpa.

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publicado às 10:59

Dear kitten...

por Marisa Furtado, em 21.10.14

Estou viciada nestes anúncios da Friskies! Adoro quando dão vozes aos animais, quanto mais inteligentes e pretenciosas melhor, é a minha fraqueza não há volta a dar, e a forma como o fizeram aqui foi absolutamente genial. É só a coisa mais fofa de que há memória em publicidade deste género. Esqueçam o blablabla Whiskas saquetas. Este é bem melhor.

 

 Há mais aqui, aqui e aqui.

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publicado às 14:30

Afinal o que é a "mulher real"?

por Marisa Furtado, em 16.10.14

No post de ontem disse que não entendia bem o conceito de "mulher real", essa instituição. E é verdade, não o percebo. As mulheres hoje em dia falam da "mulher real" como se fosse, de facto, uma pessoa, ou um grupo de pessoas, facilmente identificável. "É ali que está a mulher real. Ali, aquela senhora a empurrar o carrinho de bebé com um ar miserável e olheiras até ao queixo." Para mim não só não é assim tão simples como tenho quase a certeza que a "mulher real" depende, apenas e só, da realidade em que cada mulher vive. Não é nenhum conceito nem alguma coisa a que tenhamos que aspirar. 
Sempre que alguém tem a triste ideia de falar da sua vidinha ligeiramente abonada, comparativamente à da maioria das pessoas, há sempre alguém que se insurge, muito ofendido, de dedo esticado a gritar que aquilo não é representativo da "mulher real". Portanto, aparentemente toda a gente sabe o que não é a "mulher real": não é a mulher que ganha bem e que pode comprar roupa cara, não é a mulher que vai ao ginásio com frequência, não é a que faz uma viagem de longo curso todos os anos, não é a que não quer ter filhos e também não está particularmente interessada em casar, não é a que bebe sumos detox, não é a mulher que duas semanas depois de ter um bebé está outra vez com o corpo que tinha antes da gravidez, não é a mulher que tem tempo para ela, nada disto são mulheres reais. Aparentemente, e pela lógica da coisa, essas são as outras. São as que se sentem miseráveis com o trabalho que têm, são as que se queixam que o ordenado não chega para tudo, são as que saem do trabalho e vão a correr para casa fazer o jantar para o marido e para os filhos, são as que casam e têm 3 filhos por causa da pressão social, são as que dizem que vão iniciar uma dieta, que agora é que é, que vão deixar de comer hidratos de carbono mas que à noite comem meio pacote de bolachas, são as que estão inscritas no ginásio mas não têm tempo para lá pôr os pés, são as que se queixam que estão gordas porque ainda não conseguiram perder o peso que ganharam na gravidez mesmo que a criança já cá esteja fora há uns bons 15 anos, são que as que têm mais em que pensar do que nas tendências e nos saldos da Zara, as que não têm tempo para ir ao cinema, as que vão de férias para a Costa da Caparica com a filharada e que regressam ao trabalho, o tal miserável de que se queixam todos os dias, mais cansadas do que quando foram. É esta a "mulher real"? Eu acho, e quero mesmo muito acreditar, que não. Mas pelo que leio nos blogs que visito diariamente parece que a maioria das pessoas não pensa assim.
Esta discussão começou no início da semana com o corpo da Jessica Athayde que não só não é corpo que se apresente numa passerelle como também não é representativo dos corpos das mulheres reais "porque a mulher real não tem tempo para ir ao ginásio todos os dias" - afinal em que ficamos?! - mas também estala com muita frequência na caixa de comentários d'A Pipoca Mais Doce que é sempre uma coisa que me anima muito. Que é uma vergonha ela publicar fotos com vestidos que custam 600€, que a mulher real não tem dinheiro para comprar coisas tão caras; que é uma vergonha vir dizer que todas as semanas tira um dia para se dedicar apenas ao filho, que a mulher real trabalha de segunda a sexta, 8 horas por dia, e muita sorte tem ela em chegar a casa e ver os filhos acordados; onde é que já se viu gabar-se de que foi passar um fim-de-semana romântico só com o marido a um hotel de 5 estrelas, que a mulher real não só não tem dinheiro para gastar nessas coisas como não tem com quem deixar a criança... mas o que é isto?! Se a "mulher real" é isto então não quero! Passo, fiquem vocês com ela que ela deve ser a pessoa mais infeliz da história. Ou será que estamos a ser extremistas? Se calhar estamos. Cada pessoa vive a vida de acordo com a sua própria realidade. Pronto, se calhar a maioria de nós não tem dinheiro para dar 600€ por um vestido, ou somos demasiado preguiçosas para levantar o rabo do sofá e irmos ao ginásio onde largamos 40€ todos os meses, mas somos tão reais como as outras. A "grande maioria" não é o retrato nem sinónimo da "mulher real" é apenas... a grande maioria. É o espelho de uma sociedade. É a generalidade. Mas, felizmente, não é o fado de toda a gente. Aquilo que nos separa não é o real e o irreal, é a nossa força de vontade e a sorte que temos. A Ana Garcia Martins não é uma mulher real por ganhar a vida a fazer o que gosta e ter tempo de qualidade para dedicar ao filho? A Jessica Athayde não é uma mulher real por beber sumos com espinafres todas as manhãs e ter um corpo jeitoso? Claro que é. Claro que são. E pensarmos que não, que aquelas pessoas e aquelas vidas são completamente inalcançáveis porque, lá está, não são reais, só faz com que a nossa própria vida, com as gordurinhas acumuladas e os sapatos da Zara a imitar uns Louboutin, pareça um poço sem fim de desespero.

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publicado às 10:19

Das 'role models'

por Marisa Furtado, em 15.10.14

Ontem ao longo do dia fui acompanhando, com alguma perplexidade, a grande polémica em torno do corpo da Jessica Athayde. Acho que já se disse tudo o que havia para dizer e, por isso, não vou estar aqui a dissertar sobre o óbvio: ela é lindíssima, tem um corpo fantástico e, pelo que consigo perceber através do blog e do Instagram, é uma miúda muito simples e divertida. Mais lovable que isto é impossível. Vou, porém, debruçar-me sobre um comentário deixado no blog dela e com o qual não podia estar mais em desacordo. Dizia uma mente iluminada que ela não só não tinha razões para estar tão melindrada com o comentário que lhe tinham feito como tinha de pôr as mãozinhas na consciência e reflectir sobre as figurinhas que andava a fazer nas capas das revistas masculinas. Segundo esta pessoa a própria Jessica Athayde, por aceitar posar para as ditas publicações, está a contribuir para a baixa auto-estima e para a objectivação das mulheres que, aparentemente, olham para aquelas imagens e vão a correr para casa cortar os pulsos. O que se está a querer fazer da Jessica, e das muitas outras mulheres que aceitam posar para revistas ou desfilar em biquíni, é o mesmo que se faz lá nas Américas com os pop idols: transformar uma pessoa que chega às massas num role model, um exemplo a seguir. Porque é que se exige isto de actrizes, cantoras, modelos e até bloggers é uma coisa que eu nunca consegui perceber muito bem. Estas pessoas são como nós, simplesmente têm um trabalho que lhes dá visibilidade mas isso não significa que tenham de ser cidadãos exemplares e modelos a seguir. Se forem tanto melhor, pronto, mas isso não pode ser algo que se lhes possa ser exigido logo à partida, do género: "Ou personalizas já uma embaixadora da boa vontade ou então escusas de cá vir fazer o casting." Não faz sentido. Porque é que uma actriz tem de ter um comportamento exemplar, um corpo exemplar, um estilo de vida exemplar... porquê? Porque é que estas pessoas, que só estão a fazer o trabalho delas, como todos nós, têm de carregar às costas este estigma? A Jessica Athayde posou para revistas masculinas porque a convidaram e lhe pagaram, faz parte do trabalho. O que não faz parte do trabalho é ela ter de andar sempre tapadinha e não participar em certos projectos para as restantes mulheres não ficarem ofendidas, para não a acusarem de vender uma imagem distorcida da "mulher real" - esta é outra coisa que ainda estou a tentar perceber. Afinal o que é a mulher real? É a modelo que desfilou depois dela? É a blogger que estava sentada na primeira fila? É a senhora gordinha que vi ontem à noite no Mc Donald's a lambuzar-se com um sunday de caramelo? Não sei. -, para não chocar as adolescentes que pensam que se não formos todas assim não valemos um chavelho. Não!! O objectivo não é esse. Tal como a parva da Miley Cyrus deve poder mostrar a língua e abanar o rabo sempre que lhe apetece também a Jessica Athayde pode fazer o trabalho dela e pavonear-se de biquíni onde lhe apetecer sem ter em cima dos ombros a responsabilidade de passar uma imagem que seja consensual e que não ofenda nem chateie ninguém porque, guess what?, isso é impossível!!! Estas pessoas não são obrigadas a ter essa responsabilidade social, não são obrigadas a educar o povinho, não têm de deixar de fazer o que lhe apetece - deitar a língua de fora, desfilar na Moda Lisboa mesmo não sendo modelos, posar para a Playboy - porque há milhares de adolescentes/mulheres inseguras a ver o que elas fazem e podem ficar baralhadas e maluquinhas para o resto da vida. Essa orientação não pode nem deve vir das celebridades, p'lamor de Deus! Isso é quase tão mau como dizer que os professores também têm de educar os alunos. Não, não têm. Têm, sim, de os instruir, de pôr aquelas cabecinhas a trabalhar e a pensar por elas próprias. A educação, essa, se não vier de casa também não é nas escolas que a vão encontrar. Nem na capa de uma revista.

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publicado às 10:14

Brand new me

por Marisa Furtado, em 13.10.14

Se há alguém que detesta mudanças esse alguém sou eu, e vivo muito bem com isso. Mas há alturas em que a vontade de mudar, ainda que pouco, vence o medo e a coisa dá-se. Estive desde Janeiro - !!! - a matutar se deveria ou não mexer na cor do meu cabelo e, finalmente, na passada sexta-feira fui em frente com a decisão. Cheia de medo, sempre, e com muitas dúvidas, mas fui. O Ivan do Toni&Guy é de facto um excelente profissional e uma pessoa com doses cavalares de paciência. Depois de muita conversa e de lhe mostrar algumas imagens com cores que gostava pôs mãos à obra e... no espaço de duas horas passei de loira-praia a loira-arruivada.

 

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Não podia estar mais satisfeita com o resultado. O meu cabelo está com um aspecto muito mais saudável, a cor está uniforme e resultou de uma mistura de loiro escuro com um bocadinho de ruivo. Adoro! Ao sol veem-se mesmo os reflexos acobreados. Acho que é um tom muito mais apropriado para o inverno, mais quente e sóbrio. Como fiz apenas um banho de cor - não quero cá tintas permanentes no meu cabelo fininho - daqui a dois meses volto lá mas ainda não sei se volto a fazer a mesma cor ou se arrisco de vez no strawberry blonde. Logo se vê.

Saí do cabeleireiro não só com uma nova cor mas também com algumas dicas preciosas sobre como tratar cabelos pintados, que vou partilhar convosco. Estas informações nunca são demais.

  •  os melhores shampoos que podemos usar são os que não contêm sulfato. Não fazem tanta espuma e, por isso, limpam o cabelo delicadamente sem o secar. Isto não só faz com que a cor dure mais tempo como também a deixa brilhante. Não queremos cabelos baços! Actualmente estou a usar um da L'Oreal da linha Ever Pure para cabelos pintados.

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Quando terminar esta embalagem vou experimentar o da BC Bonacure que me parece, pelo que já andei a ler nos fóruns de beleza, ser muito muito bom.

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 O da L'Oreal vende-se em supermercados e o da BC Bonacure naquelas lojas especializadas em produtos para o cabelo tipo Carlos Santos e RR Center.

  • fugir das espumas para o cabelo, o que para mim é dificílimo porque tenho um cabelinho de rato sem piada nenhuma, fininho e sem volume. As espumas têm muito alcool e secam brutalmente o cabelo. Podem ser usadas de vez em quando mas nunca on a daily basis. Vou fazer o meu melhor para não tocar na que tenho lá em casa...

  • e, por fim, hidratar muito bem o cabelo. Fazer uma máscara uma vez por semana durante 10/15 minutos e depois de passar o cabelo por água aplicar o condicionador durante 1 ou 2 minutos. Nos outros dias basta usar o condicionador. Ah, e não esquecer de passar óleo nas pontas. Evita que fiquem espigadas e deixam o cabelo muito suave ao toque.

 

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publicado às 10:24

Desapaixonei-me do meu cabelo

por Marisa Furtado, em 10.10.14

Ando há duas semanas obcecada com a cor do meu cabelo. A minha cor natural é um loiro escuro sem graça nenhuma, que tenho vindo a aclarar com nuances. Nos últimos 5/6 anos o meu cabelo esteve com um tom loiro clarinho q.b., muito beachy, muito verão, muito giro. Mas acho que 5/6 anos foi tempo suficiente. Estou farta deste tom e como a última vez que fiz nuances foi em Fevereiro ele já está um bocado desigual, está baço e queimado do sol e, por isso, esta é a altura ideal para mudar. Nas últimas semanas tenho passado horas - horas!! - no Pinterest à procura de inspiração e acho que encontrei o tom ideal para mim. Esta vontade de mexer na cor do meu cabelo não é de agora, no início do ano falei aqui da vontade de passar de loira a arruivada e durante bastante tempo estive fixada nesta ideia até começar à procura de opiniões de pessoas que fizeram o mesmo e que, com o passar do tempo, o cabelo lhes passou de um lindíssimo strawberry blonde - love it!! - a cor-de-laranja. Me-do. Não quero nada disso. Continuo a querer um tom um bocadinho diferente, mais escuro, mais quente, mas acho que o melhor é optar por um loiro mel/caramelo. Qualquer coisa deste género:

 

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Hoje vou ao Toni&Guy depositar todas as minhas esperanças e ansiedades nas mãos do Ivan de quem já ouvi falar maravilhas. Espero não o exasperar com os meus medos e sair de lá novamente apaixonada pela cor do meu cabelo. Fingers crossed.

 

Todas as imagens via Pinterest.

 

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publicado às 10:22

Campanha contraditória

por Marisa Furtado, em 07.10.14

Anda por aí a circular uma campanha da Casa dos Animais de Lisboa a fim de sensibilizar as pessoas para a importância da adopção de animais. Para quem ainda não viu aqui fica o cartaz:

As fotografias ficaram muito engraçadas e os animais são todos muito fofos, mas a única coisa que eu consigo reter disto é a enorme contradição que ali está escarrapachada. Então fazem uma campanha sobre a importância da adopção e quem dá a cara são figuras públicas que compraram os respectivos animais de estimação?! A Raquel Strada já disse inúmeras vezes que comprou o Tufão numa loja de animais e os restantes que ali estão foram, certamente, comprados a criadores. Não me interpretem mal, todos os animais merecem um lar e merecem ser bem tratados, tenham eles pedigree ou sejam uns rafeirolas de pelo no ar, mas acho que isto acabou por ser um flop enorme e por perder o impacto precisamente por causa das figuras que usaram. Há muitas pessoas conhecidas que adoptaram, de facto, os animais que têm em casa. Assim de repente acho que teria sido muito mais inteligente usarem o Nuno Markl e a Ana Galvão que adoptaram os seus bichinhos e alguns deles até têm problemas de saúde - acho que têm uma cadela cega. Não ficava uma fotografia tão glamourosa? Pois, se calhar não, mas servia o propósito e, aqui, é isso que interessa.

 

 

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publicado às 10:22

Detesto praxes.

por Marisa Furtado, em 06.10.14

Geralmente não o suporto, acho que, dos quatro, é o que menos contribui para o programa, mas desta vez não podia estar mais de acordo com o Luís Pedro Nunes. Tal como ele também eu tenho aversão às praxes, sempre tive. Há milhares de formas de integrar os novos alunos nas universidades mas humilhar jovens imberbes não é, nem pode ser, uma delas. Desenganem-se, as praxes não são a derradeira forma de integração são, sim, uma coisa inventada por quem gosta de mandar mas não tem como e, desta forma, tem ali à mão de semear um grupo de adolescentes que acreditam que têm de passar por aquilo sob pena de não conseguirem fazer amigos na faculdade. As praxes são sempre ridículas mas aquilo que se passou este ano bate todos os recordes da estupidez. Brincar com o que aconteceu no Meco? A sério? Andaram meses a ludibriar as pessoas, a dizerem que as praxes não eram aquilo, que não eram violentas nem humilhavam ninguém e assim que têm oportunidade ridicularizam um acidente que destruiu a vida de tantos pais? Acho inadmissível as faculdades continuarem a compactuar com estes rituais. 

 

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publicado às 11:26


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