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O fim mais triste de todos é o fim das férias

por Marisa Furtado, em 31.07.14

É hoje. É hoje o meu último dia de férias o que, em situações normais, já seria uma coisa para uma pessoa se mandar para o chão a chorar mas no meu caso é pior visto que amanhã se inicia uma fantástica jornada de oito meses - oito!!!!!!!!!!!! - sem férias. É verdade. É uma coisa que, provavelmente, não acontece a mais ninguém no mundo mas, claro, acontece a mim. Quando penso nisso até se me dá aqui uma dor no peito. Restam-me os fins-de-semana e os poucos feriados a que ainda temos direito que tenciono aproveitar o melhor que conseguir. Por agora ficam algumas fotos com que fui alimentando o meu Instagram nestes 15 dias que me souberam que nem ginjas.


 




A primeira Bola de Berlim do ano! Soube-me a pato. 






A praia mais bonita do mundo fica em Cacela Velha





O sossego de Cacela Velha, uma aldeia pequeníssima e muito gira onde não se passa nada. Gostei muito.







As tardes na praia de Monte Gordo. Areal vazio e maré a vazar a uns simpáticos 24ºC. Um verdadeiro caldinho.







Os petiscos da Plaza de la Laguna, em Ayamonte. A santíssima trindade: o presunto de pata negra, o pão e o queijo.








 Acabei de ler o do Valter Hugo Mae, que andava a meio desde a Feira do Livro, e o do John Green despachei-o em quatro dias. Há anos que não sabia o que era terminar um livro em menos de uma semana. É talvez das coisas que mais gosto nas férias: ter tempo e disponibilidade mental para me entregar a uma história. Neste caso, duas.







O melhor conceito de fast food da história: tudo bom, tudo a 1€. O restaurante chama-se 100 Montaditos, fica em Ayamonte, e a carta é do mais simples que há: tem cem mini baguetes recheadas feitas na hora - vêm quentinhas para a mesa e tudo, é mesmo uma delícia - e três ou quatro saladas. O difícil é escolher. Como é que este conceito ainda não chegou a Lisboa é uma coisa que não consigo perceber.







As palmeiras de Isla Canela, em Huelva







A ver Tavira I







A ver Tavira II







As casinhas fofinhas de Cabanas de Tavira





Enfim... para o ano há mais.













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publicado às 10:40

Atenção mulheres solteiras!

por Marisa Furtado, em 29.07.14

Agora os homens já têm uma desculpa para se fazerem difíceis. Isto traduzido por miúdos quer dizer que agora já se podem armar em cabrõezinhos sem remorsos - se é que esse tipo de homem alguma vez sentiu tal coisa. Porquê? Porque agora há um estudo que defende que assim é que é bom! Que as mulheres gostam é de homens que não mostram qualquer interesse por elas. Não é espectacular? Diz que lhes dá luta. A eles, homens. Já as mulheres, diz o mesmo estudo, têm de ser sempre simpáticas e atentas às necessidades dos homens se quiserem que eles as achem femininas e atraentes. Olhem só que coisa esperta esta! Podem ler sobre este estudo aqui. Quando o li pensei que estava perante um estudo do século passado, ou mesmo do anterior a esse. Mas não, é mesmo uma coisa feita em 2014. O que eu retiro daqui não é a conclusão de que as mulheres querem é bad boys que lhes dão luta. O meu entendimento é que as mulheres estão tão traumatizadas com os bad boys, que estão tão habituadas às relações assim-assim, que quando lhes aparece um homem decente à frente acham logo que ele tem algum problema. Segundo este estudo, um homem simpático, generoso, e atento às necessidades do sexo oposto é visto por algumas de nós como frágil, menos dominante e até, pasmem-se, feminino. Ao que isto chegou senhores!! Vamos lá ver se nos entendemos: a grande maioria das mulheres, sim que há excepções, mas a grande maioria não quer bad boys e homens que se fazem de difíceis e que as deixam ansiosas a olhar para o telemóvel um dia inteiro a arranjar desculpas para o facto de ele ainda não ter respondido à mensagem ou ainda não ter ligado. De certeza que está sem rede, ou está numa reunião há nove horas e ainda não teve tempo para olhar para o telemóvel, ou esqueceu-se do telemóvel em casa ou, pior!, foi assaltado e levaram-lhe o iPhone, coitadinho, que agora está desesperado para falar connosco, de certeza, mas não pode. CHEGA! Ninguém gosta disto. É impossível. Até pode ter graça durante um nanossegundo mas depois é aflitivo. Por isso, mulheres deste meu país, vamos contrariar este estudozeco ridículo e fazê-los ver que o que nós queremos é um homem descomplicadinho que queira, efectivamente, estar connosco, que não se lembre que existimos só quando os apelos da carne se fazem sentir, que não desapareça do nosso mapa, qual eremita, depois de o convidarmos para o almoço de domingo com o resto da família, que não esteja sempre a dizer que ainda está muito traumatizado com o fim da relação anterior, mesmo que a relação anterior tenha terminado há uma vida. Enfim, que não faça com que cada dia seja um dia de coração nas mãos - o nosso - sem saber como vai ser o dia seguinte, se vai continuar a querer estar connosco ou se vai acordar com uma crise existencial e dizer que precisa de tempo só para ele. As mulheres não querem isto. Não querem meninos, crianças, os eternos Peter Pan, que mal sabem o que querem e que têm medo de tudo e mais alguma coisa no que toca a esse monstro de três cabeças que é uma relação. Nós, mulheres, queremos homens resolvidos, que não tenham fantasmas no armário que volta e meia saltam cá para fora, que não estejam sempre a pensar se é mesmo isto que querem ou se é outra coisa qualquer, queremos homens afectuosos, que nos surpreendam - pela positiva, como é lógico - que nos divirtam e com quem consigamos criar 'aquela' cumplicidade, que consegue ser tão irritante para os de fora, mas tão importante e especial para quem a está a viver. Não queremos homens que nos façam viver cada dia em sobressalto. Queremos homens que nos dêem conforto, segurança, enfim que estejam prontos para viver uma relação adulta. E neste conceito não há espaço para bad boys ou homens difíceis.  

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publicado às 11:18

Dos pais na praia

por Marisa Furtado, em 28.07.14

Há uns dias A Gaja escrevia no Facebook que uma das coisas que todos fazemos na praia é criticar os pais em nosso redor sobre a forma como alimentam os filhos. Quando li pensei "pfff, eu não faço isto!". Mas faço e faço pior! Não só critico os pais sobre a forma como alimentam os filhos como critico tudo o resto que eles fazem. Mas a culpa não é minha! Juro. Eles é que se põem a jeito para serem olhados de lado pelos outros banhistas. Nestes dias de férias tenho aproveitado para ir à praia todos os dias e todos os dias me deparo com comportamentos desviantes em relação àquilo que eu acho que é a forma certa de se lidar com certas coisas. E sim, bem sei que ainda não tenho filhos, mas não é preciso tê-los para poder mandar bitaites ou ter opiniões formadas sobre esse assunto. Ou qualquer outro.
Logo nos primeiros dias montámos o estaminé ao lado de um homem com os seus 40 e tal anos acompanhado da filha e da tia. O sobrinho e a tia estavam com cor de fatias douradas, bem castanhos, cheios de sinais pretos nas costas e luzidios graças ao óleo que besuntavam na pele sempre que vinham da água para depois secarem ao sol. Também tinham chapéu de sol, mas era para fazer sombra à geleira com o farnel para o dia, que comer sandes de chouriço quentes é uma porcaria. Isto já é mau, mas pior foi o que ele disse à filha, uma miúda que devia ter uns 13 anos: "Vai lá à água para depois pores o óleo. Tens de ter cuidado que estás a ficar mais bronzeada à frente do que atrás." Esta é que é uma mensagem importante para se passar a uma rapariga prestes a entrar na idade parva, também conhecida como adolescência. O importante não é evitar as horas de maior calor, usar protector solar, alertar para as doenças que podem resultar de exposições prolongadas ao sol e rebeubéu pardais ao ninho. Não, o importante é fritarmos a pele com óleo para termos um bronzeado-à-la-fatia-dourada uniforme. E a miúda lá foi molhar-se para depois o paizinho a besuntar com óleo. Já disse que tudo isto se passou quase às 13h? Pois.


Ontem a criminosa era uma mãe. Estava na praia com o filho e quando vê a senhora das Bolas de Berlim vai a correr para ela toda lampeira. "Oh Miguel, anda cá escolher um bolo.", "Não quero", respondeu o rapaz. "Mas pede na mesma. Não queres agora mas podes querer depois". "Mas eu não quero! Acabei de comer um gelado", "Não interessa! Compras e guardas para mais tarde!". Moral da história: dois minutos depois já o rapaz já estava a trincar um jesuita com gila. Mas quando é que as mães deixaram de dar voltas à cabeça para impedirem os filhos de comerem porcarias, para quase os obrigarem a comer 5 pastéis de amêndoa de seguida? Em conversa com o meu homem disse que o truque está em retardar ao máximo a introdução de doces na alimentação dos miúdos. "Mas isso é impossível", disse ele todo esperto "eles vêem os outros a comer e também querem." E agora pergunto eu: e?! Uma criança de 3/4 anos não decide o que come. Vê outra a comer um palmier recheado ao lanche e também quer um, isso quer dizer o quê? Que os pais devem abandonar toda a teoria da roda alimentar e inventarem uma nova onde só há bolos e batatas fritas? Temos pena, queres um palmier recheado mas agora comes um iogurte e uma peça de fruta. Amanhã pensamos no bolo. É provável que depois disto a criancinha se mande para o chão a chorar porque tem uma mãe horrível que não lhe dá bolos cheios de creme ao lanche, mas mais tarde há-de cá vir agradecer. Há uns tempos ouvia uma mãe queixar-se porque a filha de 3 anos era obesa, e estava desesperada sem saber o que fazer porque a criança gostava muito de comer, especialmente doces. Mas que raio!! A miúda está obesa mas a culpa é da mãe, não é por gostar muito de comer. É porque pede à mãe doces e carcaças com manteiga antes do jantar e a mãe para não a ouvir dá-lhe o que ela quer. Se só lhe desse fruta, peixe, sopa e carnes brancas de certeza que a criança não estava assim. Mesmo que quisesse repetir cada dose. Juro que estas coisas me deixam doente. Ai queres ter esta cor linda e nada ridícula do paizinho? Então toma lá um frasco de óleo Johnson para te besuntares de meia em meia hora. Ai tens fome? Come um bolo. Olha e aproveita e traz também uns pasteis de amêndoa caso tenhas fome antes de jantar. Isto é o fim do mundo em cuecas. Daqui a 20 anos vai andar tudo obeso, com o colesterol em valores vertiginosos e problemas de pele. E a culpa é de quem? Dos pais. Sempre dos pais.

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publicado às 10:42

Divulgação | NIT: Uma Time Out mas melhor!

por Marisa Furtado, em 26.07.14

É bom começar o dia com boas notícias, e hoje foi isso mesmo que aconteceu. O Ricardo Martins Pereira, do blog O Arrumadinho, sem o saber, deu vida ao meu projecto de sonho: uma plataforma sempre em cima dos acontecimentos da cultura urbana. Uma espécie de Time Out mas muito mais abrangente, porque cobre os acontecimentos de Norte a Sul, e muito mais fácil de consultar porque é um site! Adorei a ideia e desejo o maior sucesso às pessoas que o pensaram. Podem ler a história aqui. Que Setembro chegue rápido!

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publicado às 10:30

O drama de mudar de esteticista

por Marisa Furtado, em 21.07.14

Não gosto de mudanças. Quando sei que tenho de mudar qualquer coisa na minha vida, por mais pequena que seja, fico enervada, stressada, a tentar prever todas as coisas que podem correr mal e primeiro que me habitue à nova realidade é o cabo dos trabalhos. Esta resistência à mudança é especialmente vincada nos serviços de estética. Quando, finalmente, encontro um cabeleireiro ou uma esteticista que era tudo aquilo que procurava, rezo a todos os santinhos para que aquela pessoa nunca se vá embora ou que aquele salão nunca feche porque se tal acontecer não quero demorar mais não sei quantos anos até voltar a encontrar 'o tal'. Isto é um drama! Acreditem. Sabem lá a dificuldade que é até encontrar as nossas almas gémeas nestas áreas! Só ainda não pedi o número ao rapaz que me corta o cabelo, à rapariga que me faz as nuances ou à que me faz a depilação porque tenho vergonha e não quero que pensem que sou uma weirdo. Uma stalker. O meu cabelo está bem entregue aos profissionais do 244Avenida, já as minhas virilhas só as confio a uma rapariga do cabeleireiro Perutte, no Colombo. Não morro de amores pelo salão, e só obrigada é que lá ia tratar do cabelo, mas a rapariga que me faz a depilação era tudo o que eu procurava: minuciosa na tarefa de exterminação dos malvados pêlos e cuidadosa para a coisa não doer mais do que o estritamente necessário. O problema é que vim de férias duas semanas e não consegui marcação com ela antes de vir, o que significa que tive de marcar depilação num cabeleireiro de Monte Gordo. E há muitos. Soube desta triste realidade uma semana antes de vir de férias e garanto-vos que todos os dias acordava angustiada a pensar nisto. "E se o serviço não fica bem feito?", "E se é tudo caríssimo?", "E se ela me queima?". Assim que aqui cheguei fui dar uma volta pelas redondezas para descobrir a esteticista perfeita. Tarefa impossível. Em cada esquina há um cabeleireiro e nenhum deles com particular bom aspecto. Entrei num deles ao calhas e fiz figas. A esteticista encaminhou-me para um corredor com uma porta branca ao fundo. Do outro lado da porta estava uma sala escura, cheia de velinhas, com um buda gigante sentado no chão, incenso, cortinas brancas com estrelinhas penduradas e uma aparelhagem a cuspir cantos gregorianos. É verdade, com tantos cabeleireiros por metro quadrado fui logo escolher aquele onde trabalha a hippie. Isto só me acontece a mim... A partir daqui foi sempre a piorar. Ainda estava eu a tirar a roupa e já ela estava de luvas e máscara (!), daquelas que tapam o nariz e a boca, como os cirurgiões usam... já me estava a ver a sair dali cortadinha às postas. Ainda ponderei pegar nas minhas coisinhas e sair a correr mas, corajosa, fiquei e deitei-me na marquesa. Primeiro que me começasse a fazer a depilação foi um filme: ora passa uma toalhita, ora passa um gel, ora passa novamente a toalhita, ora passa pó de talco, ora tira o pó de talco com uma rodela de algodão. Quando finalmente acha que a pele está preparada entra em cena a cera. Encolhi-me toda com medo que aquilo estivesse a ferver, mas não estava. Menos mal. Espalha a cera, guarda a espátula e vai de puxar a cera para arrancar os pêlos. Problema: a cera era de péssima qualidade e, para além de lhe ficar colada às luvas, partia-se toda. Farta de ter os dedos todos peganhentos e a ficarem colados a tudo, lá achou melhor trocar de luvas, só que assim que calçou as novas elas rasgaram-se. Aqui é que ela se começou a passar e a abandonar a cena zen dos budas e dos incensos. Desatou a bufar e a ficar impaciente e eu comecei a entrar em pânico. Afinal, quem é que quer uma pessoa enervada e impaciente a arrancar-nos pêlos das virilhas? Ninguém! Três pares de luvas e muita cera estragada depois a coisa lá se fez. Claro que não pude ver o resultado final porque a única luz que havia naquela sala era a das velas e a do candeeiro de pé apontado para o meio das minhas pernas... levantei-me, vesti-me e ficámos a olhar uma para a outra ali no meio da penumbra. "São 10€", disse ela. "Ah, mas... quer que lhe pague já? Aqui dentro?". "Sim, se puder ser agradecia". Por acaso tinha uma nota de 10€ na carteira. Entreguei-lha e fui-me embora com a sensação que tinha acabado de fazer depilação na clandestinidade. Felizmente não saí de lá queimada - o meu maior receio - e a depilação até ficou bem feita, mas aqueles foram os 15 minutos mais constrangedores da minha vida. Depilação à média luz? Com um buda gigante a olhar para mim e cânticos gregorianos? É tudo demasiado transcendente para mim. Se voltar a precisar de fazer a depilação durante as férias lá vou ter de fazer novamente a rondinha dos cabeleireiros e... fazer figas.

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publicado às 09:42

#onrepeat | D'Alva - Homologação

por Marisa Furtado, em 17.07.14

 

D'Alva - Homologação

 

 

Fiquei a conhecer o trabalho dos D'Alva - projecto de Alex D'Alva Teixeira e Ben Monteiro - no NOS Alive -  review aqui - e desde aí que aquelas músicas, ali entre o funk e o pop, não me saem da cabeça. O mesmo se passa com o concerto e com a energia contagiante do vocalista em palco. Esta é uma das coisas boas dos festivais. Vai-se para ver determinadas bandas mas acabamos sempre por descobrir músicas novas. Foram mesmo uma agradável surpresa e fiquei cheia de vontade de os ver de novo ao vivo.
Podem ouvir o novo álbum dos D'Alva, #batequebate, um trabalho com claras influências da pop dos anos 80, no NOS Discos. À medida que ia ouvindo as músicas aquilo que me vinha à cabeça eram os early years da Janet Jackson e da Madonna. Ouçam porque vale mesmo muito a pena. É bom ouvir boa música cantada na nossa língua e fugir um bocadinho à síndrome David Fonseca "somos-portugueses-mas-cantamos-sempre-em-inglês". Os D'Alva são uma lufada de ar fresco. 

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publicado às 10:05

Essentials | Cuidados com o sol

por Marisa Furtado, em 16.07.14

Verão é sinónimo de calor, sol e bronzeado mas também de protecção. Sou branquinha mas uma sun lover, gosto de passar dias inteiros na praia, e por isso tenho sempre imensos cuidados. Sabem aquelas raparigas super cool que aparecem na praia às três da tarde apenas com uma toalhinha minúscula e um livro debaixo do braço? Pois, eu sou o oposto. Vou cheia de tralha e a toalha tem de ser XL. A minha mais recente aquisição foi um chapéu de sol de 240cm! Quando digo isto a alguém a reacção é sempre "que exagero!", mas não quero saber. Por muito que goste de estar ao sol não consigo ir para a praia sem um chapéu como deve ser e restante parafernália. Para mim praia não é sinónimo de andar a correr, ou jogar à bola ou qualquer coisa que se equipare a exercício físico. Bom, a não ser que correr atrás do senhor das bolas de Berlim conte. Gosto de estar de papo para o ar, a ouvir o mar, a ler e dormir grandes sestas depois de almoço, quando a praia está quase vazia e não se ouve ninguém. Para mim praia é isto: descontracção. Mas nunca em relação ao sol, por isso gosto de ter grandes chapelões para não estar sempre preocupada se tenho os pés ao sol, ou a cabeça, ou os ombros e os meus queridos cremes factor 50. Longe vão os tempos em que o máximo que usava era SPF30 e passava horas esquecidas à torreira do sol, tudo em nome do bronze perfeito. Enfim, era uma adolescente parva para quem doenças como cancro de pele eram uma coisa distante que só acontecia nos filmes. Com a idade fui ficando muito mais consciente e agora uso SPF50 o verão todo e, pasmem-se: fico bronzeada na mesma! Desengane-se quem pensa que factores de protecção elevado impedem a pele de se bronzear. É mentira! Bronzeiam-se na mesma, simplesmente ficam com a pele mais protegida.


Amanhã rumo a sul para umas merecidas férias e estes são os produtinhos que me vão acompanhar nos próximos dias:


 


 



Sem título #44


 



1. Garnier Ambre Solaire Golden Protect 50. Este já é um amor antigo. Tem um cheirinho maravilhoso, é muito fluído, que faz com que seja de fácil aplicação, e não é gorduroso. Vende-se nos supermercados e ronda os 16€.


2. Uriage Hyséac 50+. É importante não colocarem o protector do corpo no rosto, porque esta é uma zona sensível e com necessidades distintas das do resto do corpo. Este da Uriage é indicado para peles mistas a oleosas. É muito fluído e por isso fácil de espalhar, e também hidrata a pele, deixando-a muito confortável, sem repuxar. Vende-se nas farmácias e ronda os 16€.


3. L'oreal Solar Defense, Óleo Protector de Cabelo. O nosso cabelo fica muitas vezes esquecido nesta coisa da protecção solar, mas a verdade é que, tal como a nossa pele, também ele necessita de cuidados especiais nesta altura. O sol, o sal, o cloro e o vento deixam-no quebradiço, baço e com um aspecto nada saudável. Este da L'Óreal é primo do Óleo Extraordinário, do qual já falei aqui, mas com um twist: contém protecção UV que protege o cabelo do sol e ainda o deixa brilhante e com um toque acetinado. Podem encontrá-lo em supermercados. Custou-me 7,99€ no Continente.


4. Óleo Johnson's. Aquele duche depois de um dia de praia sabe-vos pela vida, certo? É verdade que estar na praia é uma maravilha mas ao fim de umas horas de sol, sal e milhentas renovações dos protectores solares a pele grita por hidratação e os óleos de bebé são excelentes aliados nisso. Uso-o ainda no duche, misturado no gel de banho, e o resultado é uma pele suave e super confortável. Vende-se em supermercados e ronda os 4€.


5. Bioderma Photoderm Aprés Soleil. Tal como os protectores também os pós-solares são os nossos melhores amigos no que toca à protecção e conservação da nossa pele. Este da Bioderma pode ser aplicado no rosto e no corpo e como é formulado com ingredientes nutritivos e calmantes hidrata a pele em profundidade e prepara-a para as futuras exposições ao sol. Não é oleoso e é rapidamente absorvido pela pele. Vende-se em farmácias e ronda os 17€.





Fora isto há todos aqueles cuidados básicos que já todos conhecemos e que temos de seguir à risca: ter um chapéu para pôr na cabeça, já perdi a conta às vezes que me esqueci dele em casa e o resultado foi um lindo escaldão no couro cabeludo. Sim, isto acontece!; não estar ao sol nas horas de maior calor; beber muita água para hidratar o corpo; usar uns óculos de sol como deve ser para proteger a vista eficazmente e renovar a aplicação de protector várias vezes ao dia, especialmente depois dos banhos de mar/piscina. 

Boa praia!

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publicado às 09:55

Highlights | NOS Alive | dia 11

por Marisa Furtado, em 12.07.14

Já tinha dito aqui que o Optimus Alive, agora NOS Alive, é o meu festival de eleição. Não há pó, é tudo alcatroado, é bem amplo e por isso as pessoas não andam aos encontrões, está extremamente bem organizado, bem localizado e com excelentes acessos: tem metro e comboio à porta mas quem vai de carro também não tem dificuldades em estacionar - nós optamos pelo parque da Fundação Champalimaud onde o valor máximo por dia é 7€ - nem há filas intermináveis na hora de ir embora, ao contrário do que se passa no Super Bock Super Rock desde que se mudou para o Meco.
Ontem ia com os The Black Keys fisgados mas assim que lá cheguei fui atraída para o palco mais improvável: o clubbing. Quem lá estava a actuar eram os D'Alva que eu não conhecia mas passei a adorar. São uma banda portuguesa que toca uma mistura de funk com pop e a energia em palco é contagiante. Gostei imenso do estilo deles, o vocalista faz lembrar o Will Smith no "Principe de Bel Air", tem muita pinta, e dos paços de dança à la Beyoncé - all the single ladies - que mimetizou na perfeição. Muito boa onda mesmo! Fiquei fã e com vontade de os ver outra vez. 


 










Às 20h os MGMT entraram em palco para tocar para poucas centenas de pessoas. O concerto foi mesmo mauzinho... tirando aquelas músicas mais conhecidas que puserem o recinto todo a mexer - Kids, Electric Feel, Time to Pretend... - o concerto esteve pela hora da morte. Aproveitámos a hora que eles estiveram a actuar para dar uma volta pelo recinto, que esteve bem mais vazio que o ano passado, e descobrimos a barbearia mais fixe de sempre, a Figaros's Barbarshop que faz cortes de cabelo super originais aos nossos homens. O meu ficou convencido com o que viu e acho que não vai resistir a passar pelo espaço deles na Rua do Alecrim.


 



 


 


Os The Black Keys entraram no palco principal pontualmente às 22h30 e começaram a aquecer o público com a divertida Dead and Gone. Ao longo da hora e meia que estiveram em palco o ambiente foi oscilando: começou com boa energia, depois ficou morno, quando começaram a tocar as músicas do novo álbum, e transformou-se novamente numa festa assim que começou o desenrolar dos temas de El Camino. Lonely Boy foi, sem dúvida, o momento alto do concerto. Assim que os primeiros acordes soaram o recinto transformou-se numa autêntica rave. Foi um espetáculo! Fartei-me de gritar, saltar e dançar. Não estou nada arrependida por ter optado pelo dia 11 e ter voltado as costas aos queridos Bastille, que tocam hoje. Confesso que a expectativa era grande e que estava com algum receio que a banda se perdesse no ambiente de festival, mas não, resultou muito bem. De facto eles não comunicam muito com o público, o que é uma pena, mas isso é compensado pelo espetáculo que conseguem montar em palco com tão pouco - muitas luzes e... eles. O Dan Auerbach, vocalista e guitarrista, não é um grande cantor mas não desilude, ouvi-lo ao vivo é o mesmo que ouvi-lo nos álbuns, e é um excelente músico. Faz o que quer daquela guitarra!


 



 


Em resumo, foi uma noite muito bem passada e divertida que terminou perto da 1h da manhã n'O Saloio da 24 com um valente pão com chouriço e uma fatia de pizza. A fome aperta quando se está quase 2h aos pulos e a cantar a plenos pulmões. Para o ano há mais.


 



 


 

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publicado às 11:32

Sugestão para o fim-de-semana | Optimus Alive

por Marisa Furtado, em 11.07.14

Ou deveria dizer NOS Alive? Serei só eu que ainda não me tenha habituado a este nome? Onde é que ZON + Optimus é = a NOS? Desculpem mas acho o nome assim um bocadinho estranho e nada original. Pode ser que seja daquelas coisas em que primeiro se estranha e depois se entranha. Bom, Optimus ou NOS o que é certo é que este é um fim-de-semana de festival que, na verdade, começou ontem e termina sábado mas, vá lá, sexta-feira a partir das 18h - ou seja qual for a hora a que saem do trabalho - já todos estamos em modo fim-de-semana, certo? Se tiverem a infeliz sorte de trabalhar ao fim-de-semana, well... não deixem que isso vos impeça de gozar o que de bom está a acontecer na cidade. Não é por irem dormir um bocadinho mais tarde numa noite que vem daí uma desgraça. O dia de ontem já estava esgotado há uns meses mas para hoje e amanhã ainda há bilhetes! Eu vou hoje ver The Black Keys, mas o que eu queria era mesmo era ir a todos... num bai dar. Seria demasiado dinheiro assim de uma só vez. Bem sei que é errado ir a um festival só por causa uma banda, mas fiquei mesmo chateada por não os ter visto o ano passado no Pavilhão Atlântico, por isso desta vez não queria perder esta oportunidade. Mas já me estou aqui a roer de inveja de quem vai amanhã, porque também gostava imenso de ver Bastille... enfim, o que posso dizer? A vida é feita de escolhas.


E vocês, gostam do Optimus, ai! NOS Alive, ou a vossa onda são os festivais mais a Sul, perto da praia


 



 


 

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publicado às 10:47

Essentials | Cabelo louro todo o ano?

por Marisa Furtado, em 10.07.14

Quando era pequena parecia uma alemã: tinha o cabelo bem louro e no verão, com o sol, chegava a ficar com uns reflexos quase platinados. Infelizmente, com o tempo, foi escurecendo e, num abrir e fechar de olhos, passou a louro escuro no inverno e a louro escuro com madeixas clarinhas no verão. Como gosto muito mais do tom que ganha com o sol nos meses mais quentes decidi recorrer aos excelentes profissionais do 244Avenida para fazer as nuances mais naturais que alguma vez vi. Não é muito barato - da última vez que lá fui acho que paguei 95€ - e perdem-se umas valentes 3h30 no cabeleireiro mas o resultado é perfeito, por isso encaro o dinheiro que lá deixo e o tempo que lá passo como um investimento. Já lá vou há dois anos e não tenho razões de queixa, mas como a base do meu cabelo é clarinha só lá vou de 6 em 6 meses e às vezes até deixo passar mais tempo, porque nunca chega a ficar com aquele efeito horroroso da raiz escuríssima enquanto o resto do cabelo está bem mais claro. Bem sei que a Carrie Bradshaw passou todas as 6 temporadas do Sexo e a Cidade assim, mas não é propriamente uma coisa que eu aprecie. Acho que cabelos com aspecto fake são tão 1997. Estão completamente out. Para mim, pelo menos.
Bom, mas estava a dizer que no inverno, graças às nuances, consigo manter aquele aspecto saudável e luminoso de cabelo de verão. Porém, existe um produtinho que me pode ajudar nesse processo: o champoo da marca Intea. Até há bem pouco tempo andava a lavar o cabelo com o shampoo de Camomila da Ultra Suave e uma vez por semana usava o Aqua Light da Pantene, para cabelos finos, porque sentia que o de Camomila não me lavava o cabelo como deve ser ao contrário do da Pantene. Entretanto comprei o da Intea e nunca mais usei nenhum dos outros. Sinto que o meu cabelo fica mesmo lavado - quando o passo por água os fios chiam e isso quer dizer que está mesmo mesmo lavadinho - e isto é importantíssimo para quem, como eu, usa uma data de leave-ins depois do banho - sprays, espumas, por aí fora - e estou deliciada com aquele cheirinho clássico a Camomila, que não tem nada a ver com os aromas dos shampoos de Camomila de supermercado, garanto. Se isto vai repôr a cor original do meu cabelo, outrora douradinho... tenho dúvidas, mas acredito que vai ajudar a manter a cor trabalhada pela querida Susana do 244Avenida bonita e brilhante. 


 





Estou também com imensa curiosidade para experimentar o spray Louro Natural da mesma linha, pensado para pessoas que, como eu, foram perdendo o louro resplandecente com os anos. Este spray, formulado com extractos de flor de Camomila, promete aclarar o cabelo progressivamente desde o castanho até ao louro natural, sendo que a tonalidade final é duradoura e não sai com as lavagens. Fantástico, não é? Será esta a solução para o fim das nuances de seis em seis meses? Hum... não sei. Mas estou tentada a experimentar quando chegar o outono e os dias cinzentões - buuuuu!!







Para saberem mais sobre a marca basta irem aqui e se quiserem encomendar algum dos produtos cliquem aqui. Estejam atentas! O site Skin.pt tem descontos no shampoo com bastante frequência.

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publicado às 11:48

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