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Afinal não são só as lojas de roupa que nos querem enganar e por-nos a pensar que já estamos na primavera. As lojas de decoração também fazem parte desse complot, as malvadas! Desde que juntei os trapinhos com o meu homem lojas como Zara Home, Area, Loja do Gato Preto e, claro, IKEA fazem parte do meu roteiro de compras. O IKEA, então, não só é a nossa segunda casa como é, também, a primeira. Depois de compararmos preços noutros sítios e olharmos para o nosso singelo orçamento, chegámos à conclusão que o IKEA era o que melhor servia as nossas necessidades. A qualidade das coisas não é espectacular, mas são bem giras, modernas e baratinhas. Com dois mil euros mobilámos a casa toda. Uma pechincha. E se há ali coisas que eu, admito, não vão durar uma vida outras há que tenho a certeza me vão acompanhar uns bons anos.
Apesar de já termos tudo o que precisamos há certas coisas que ao longo do tempo sofrem algum desgaste e que precisam ser substituídas. É o caso das almofadas da sala e dos pratos que, apesar de continuarem em excelente estado, já sofreram algum desgaste aos meus olhos. Estou farta das almofadas que temos no sofá e já não aguento comer naqueles pratos. Felizmente o meu homem também tem um sentido estético muito apurado e não se importa nada de passar uma tarde no IKEA e nas demais lojas de decoração a escolher coisas giras para dar um face lift à nossa casinha - uma palavra: soul mates! Só não lhe peçam para "perder tempo" nas secções das almofadas, que o homem começa a ficar nervoso. Não sei porquê! Está bem que eu sou indecisa e quanto mais variedade houver pior é, mas a escolha das novas almofadas para o nosso sofá não é uma decisão que possa ser tomada de ânimo leve. Há que analisar tudo ao pormenor, escolher entre os vários tamanhos e padrões, a qualidade do tecido e por aí fora. É todo um mundo que exige um aprofundado estudo de mercado. Graças a Deus existe a Zara Home que, a cada estação, tem coisas lindas lindas e, infelizmente, caras caras. Já me estou a babar para as mantinhas e almofadas em tons pastel. Mesmo que não venham morar cá para casa, servem de inspiração. Pode ser que nos saldos as consigamos agarrar.
Qualquer uma destas almofadas ia fazer um vistaço no nosso sofá cinzento. A primeira custa 29.99€ e a segunda, que já está esgotada no site, fica-se pelos 19.99€. As outras custam entre 3.99€ e 19.99€, dependendo do tamanho. Quero-as a todas!
As maiores inimigas de tudo na vida são as expectativas. Posto isto, a aula de pilates foi assim: saí de casa toda entusiasmada e confiante e na minha cabeça formavam-se vários cenários: uma sala pequena com espelhos por todo o lado, uma professora muito zen, uma musiquinha instrumental com passarinhos e quedas de água lá ao fundo e explicações detalhadas sobre cada um dos exercícios. Mas bastou-me entrar no balneário para começar a ver a minha vida a andar para trás. Era pequeno para tanta gente e eu não tinha cadeado para trancar o cacifo. Vesti o equipamento, guardei as minhas coisas no cacifo sem cadeado e rezei para ninguém me levar a camisola da Blanco que tinha comprado no dia anterior. Sentada num banquinho cá fora começo a ver uma fila com bem mais de dez pessoas a formar-se à porta da sala. "Como é que esta gente toda vai caber numa salinha tão pequena". A porta da salinha abre-se e o que estava do outro lado era um salão semelhante a um pavilhão de futsal. Entrei, descalcei-me e lá ao fundo vi uma senhora pequenina, cheia de energia com um microfone colado à cara. "Queres ver que te enganaste na sala e estás na aula da step?" Tomadas as nossas posições a professora aponta um comando para umas colunas enormes e começa a ouvir-se Gotan Project. Foi aqui que as minhas expectativas saíram de fininho da sala.
A aula não foi, claramente, ao encontro daquilo que tinha imaginado. Não foi tão zen como esperava, parecia pilates em ácidos, com música mexida, e mais acelerada do que estava à espera. Já conhecia a maior parte dos exercícios dos vídeos que via em casa mas foi complicadíssimo seguir o ritmo daquela pessoa. Se em casa fazia as coisas ao meu ritmo ali mal tinha tempo para pensar. Sei que certos movimentos têm de ser acompanhados de expirações ou inspirações mas a determinada altura já nem estava a seguir essa regra, tal era a rapidez com que aquela cigarra de microfone passava de um exercício para outro. Cerca de meia hora depois começa a parte mais temida da aula: os exercícios com bola que, basicamente, ficaram todos a meio, menos os dos alongamentos. A certa altura já só me ria. "Agora ponham-se em prancha, com os pés em cima da bola, e façam 3 flexões." Está bem. Nem uma consigo fazer com os pés no chão quanto mais 3 em cima de uma bola gigante que não há meio de estar quieta.
Conclusão: assim que terminou a aula dirigi-me ao guichet para me inscrever. Não foi fácil, nem foi exactamente aquilo que eu estava à espera, mas foi divertida. Foi um desafio e senti mesmo que puxou por mim. Hoje doem-me ligeiramente as pernas, o que quer dizer que no meio de toda aquela atrapalhação fiz algumas coisas bem. E as dores de costas que me assombram todas as manhãs hoje não estavam lá! Pode ser só coincidência mas acho que o mérito é dos os alongamentos que fiz durante a aula.
A partir de agora, duas vezes por semana, tenho de arranjar forças para passar 50 minutos no ginásio. E nem é preciso fazer sempre pilates. Essa é outra parte boa. Posso fazer qualquer aula que me apeteça, o que me faz pensar que esta coisa das aulas de grupo dá 10 a 0 aos planos de treino no ginásio. Posso variar sempre que me apetecer e cada aula dura sempre 50 minutos. Sempre! Quando andava no ginásio o primeiro plano de treino que me deram demorava 1h15 a completar e o segundo já ia em 1h30. Estar 1h30 a andar de bicicleta e a levantar pesos tem tudo para correr mal. É meio caminho andado para querer fazer batota. "Hoje faço só 30 minutos de passadeira, uns abdominais e depois vou-me embora." Nas aulas de grupo a dinâmica é um bocadinho diferente e isso só pode ser bom. Certo?
Depois de muito reflectir decidi-me pelos pilates! Bem na verdade não foi preciso reflectir muito. Bastou imaginar o meu eu hipocondríaco enfiado dentro de uma piscina dividida aos quadradinhos, um quadradinho para os bebés, um quadradinho para a hidroginástica e outro quadradinho para mais um grupo, ali tudo junto a chapinhar, e a água a ficar cheia do suor daqueles corpos todos juntos e, possivelmente, um ou outro xixi dos bebés, e eu ali... bastou-me imaginar este cenário apocalíptico para deixar a história da piscina de lado. Portanto, pilates it is! Tomada esta importante decisão qual é o passo a dar de seguida? Qual é? Os mais afoitos dirão que é ir a correr para o ginásio, de documentos em punho, para me inscrever, mas não, que tomadas de decisão assim a quente não são comigo. Antes da inscrição ainda vou fazer uma aula experimental e, se a coisa correr bem, aí sim, inscrevo-me.
Pois que a aula experimental é hoje e eu estou para aqui cheia de nervoso miudinho. De repente tenho 6 anos outra vez e está na altura de ir para a escola dos meninos crescidos. E se eu não consigo fazer os exercícios? E se a professora não tiver compaixão por mim, uma pequena iniciante com problemas nas costas "tão-novinha-coitadinha"? E se a minha miserável coordenação motora me deixar ficar mal nos exercícios com bola e for de queixo ao chão? Só uma coisa conseguiu dissipar momentaneamente estes pensamentos: uma ida à Primark - que continua a ser um pardieiro. Como é óbvio, e como bela exemplar de pessoa sedentária, não tinha nada em casa que servisse para praticar desporto. Na-da! Nem umas calças para desenrascar. Ainda fiz olhinhos de Bambi às secções de desporto da Oysho e da Mango mas depressa percebi que não valia a pena estar a dar cinquenta e tal euros por um conjuntinho só para experimentar uma aula. Cada coisa a seu tempo. Baby steps.
Baby step número 1: deixar-me de merdas, encher-me de confiança, e ir experimentar a aula.
Ainda agora começou o inverno e as lojas já nos andam a torturar com roupa fresca a piscar o olho aos dias mais quentes. É uma verdadeira relação de amor/ódio, a que vivemos com as montras.
Duas das minhas peças de eleição para os dias de primavera/verão são, sem dúvida, as blusas e camisas. São peças muito versáteis que ora nos permitem ter um ar muito arranjadinho como, conjugadas com as peças certas, são a chave para um look casual chic, o meu favorito. Aqui ficam umas quantas a que já ando a deitar o olho e algumas opções de conjugação.
Zara, 29.95€
Todas elas combinam com jeans azuis escuras e calças pretas, duas peças básicas que todas devemos ter no armário, mas por vezes sabe bem sair da zona de conforto e arriscar com peças ou complementos menos óbvios.
Tenho um cabelo com muito pouca personalidade, fino e sem volume, que me obriga a estar sempre atenta às novidades no mundo de produtos capilares. É uma tarefa cansativa, nada amiga da carteira e com muitas desilusões pelo caminho. Já experimentei imensos produtos, de imensas marcas, com os mais variados preços e a verdade é só uma: não há milagres. Não há! Não há shampoos que, sozinhos, nos deixem o cabelo cheio de corpo e vida, não há espumas e sprays cujos efeitos durem uma eternidade e, definitivamente, não há condicionadores que ajudem no processo. Eles são, arrisco dizer, os piores inimigos dos cabelos finos.
Experimentei as linhas da Sebastian, da Schwarzkopf BC Bonacure e da Kerastase e todos eles se revelaram um enorme engodo e desperdício de dinheiro. Especialmente o da Kerastase, que lavava muito mal o cabelo e o secava bastante. Depois de anos de desilusões desisti de investir nestas coisas e virar-me para os leave-ins (produtos de styling como espumas e sprays). No que toca ao shampoo fiz uma espécie de back to basics.
Voltei a usar produtos da Pantene. Este Aqua Light para cabelos finos lava extremamente bem o cabelo - até chia quando o passamos por água -, não o deixa pesado e tem aquele cheiro característico dos produtos da marca que eu adoro. Custa 3.55€!!
Como disse ali em cima, acho que os condicionadores são os maiores inimigos dos cabelos sem volume. Hidratam, e claro que isso é importante, mas deixam-nos o cabelo pesado, caído, sem graça nenhuma. Por isso acho que estes condicionadores express da Schwarzkopf me vieram salvar a vida. Lavo apenas o cabelo com o shampoo, tiro o excesso de água com uma toalha e pulverizo com o spray. Depois é só pentear e secar. Desembaraçam lindamente o cabelo e deixam-no brilhante, hidratado e suave. O da gama Seah vende-se em cabeleireiros, custa 20€, e é uma espécie de 2 em 1: actua como condicionador e como produto de styling para dar volume. O meu cabeleireiro sugeriu usá-lo como substituto da espuma, porque é mais delicado para o cabelo, não o seca nem cola. Cumpre o objectivo mas o efeito dura apenas 24h. O da gama Gliss vende-se nos supermercados, ronda os 4€, e serve só mesmo para substituir o condicionador tradicional.
Até há coisa de dois meses eu tinha um portátil. Tinha um portátil da Sony, comprado numa Worten, e que durante 3 anos me fez muito feliz. Há dois meses liguei-o e, para meu choque, tinha o écran partido. Não sei como, mas tinha. Há quem diga que a culpa é do gato que "de certeza" saltou para cima do computador e partiu o écran. Já eu duvido dessa teoria. Nunca o vi saltar para cima daquilo e, mesmo que o fizesse, não é assim tão pesado para lhe fazer algum estrago. Adiante, fui à Worten mais próxima, de portátil e coração nas mãos, com esperança que me dissessem que aquilo não era nada, que até era uma coisa bastante comum, e que ao fim de duas semanas já o tinha arranjadinho.
"Pronto, isto agora é enviá-lo para a marca para eles analisarem o problema e lhe darem o orçamento do arranjo. Quando tiver a resposta tem 15 dias para aceitar ou não o valor."
"E em quanto é que acha que isso fica?"
"É sempre mais de 100€! Isso é de certeza! Mas, sei lá. Deve ficar à volta de 150, 140€." Tendo em conta que ele me tinha custado 600€ achei que cento e poucos euros pelo arranjo não era nada do outro mundo.
"E daqui a quanto tempo é que me dizem alguma coisa?"
"O prazo é de 60 dias. 30 para lhe comunicarem o orçamento e outros 30 para repararem o écran." 34 dias depois ligo para a Worten. "Pois, tem razão, eles já passaram o prazo dos 30 dias... não percebo porque é que ainda não lhe disseram nada. Vou pôr aqui uma nota de urgência. Se daqui a 3 dias não lhe disserem nada volte a contactar-nos." Quatro dias depois voltei a ligar, desta vez já ligeiramente irritada. "Pois, já passaram 30 dias, mas esse é o prazo mínimo. O prazo máximo para saber o orçamento são 70 dias."
"70 dias?? Mas faz algum sentido demorarem mais de dois meses a dar-me um orçamento? E quando me disserem alguma coisa, também posso demorar o dobro do tempo estipulado a dar a minha resposta?!"
"Não. A resposta tem de ser dada num prazo máximo de 15 dias."
...
Duas semanas depois ligam-me da Worten. "Olhe, já temos aqui o orçamento. São 345.20€."
"Desculpe lá, mas estamos a falar da mesma coisa? O que eu entreguei foi um Sony Vaio com o écran partido, não foi um MacBook com um problema esquisito."
"Sim, sim. E são 345.20€. Quer autorizar a reparação?"
"Não! Isso é o preço de um portátil novo!!! Quero que o devolvam à loja onde o entreguei, só isso. Quanto tempo é que demora a chegar?"
"É difícil dizer, mas penso que até ao final da semana que vem terá o equipamento na loja", o que na linguagem dos senhores da Worten e da Sony é o equivalente a um mês. "Pode responder apenas a duas perguntas automáticas para aferirmos o seu grau de satisfação com o nosso serviço?"
"Posso." grunhi.
"Com certeza, vou passar a chamada. Tenha um bom dia." Do outro lado, uma gravação automática: "Responda às seguintes questões utilizando as teclas do seu telefone. Após o contacto com os nossos serviços, considera que o seu problema ficou completamente resolvido? Sem sim carregue na tecla 1, se não carregue na tecla 0." Como é óbvio carreguei na tecla 0. "A sua resposta não é válida. Tente novamente."
...
Se o Tumblr não é uma plataforma de grande utilidade, o mesmo não se pode dizer do Polyvore. Pois que o Polyvore é um site maravilhoso que reúne todas as peças que nos fazem falta, desde casacos, calças, malas, acessórios, sapatos, das mais variadas marcas e nos permite criar diferentes looks. Podemos pesquisar o que queremos, por exemplo, umas leather pants da Zara, e ir fazendo testes para ver que outras peças ficam bem com aquilo. No fundo, é uma ferramenta de styling que nos ajuda a desfazer grandes dúvidas como "será que este casaco aos quadrados fica bem com esta camisola às riscas?". Para mim, que sou uma visionária, tem ainda outra utilidade: uso-o como o meu lookbook pessoal. Quando saio de casa com um coordenado que acho que resulta bem e tem pinta vou ao Polyvore e recrio o mesmo look - se não encontrar as mesmas peças vou buscar outras parecidas. E porque é que isto não é uma perda de tempo e até é uma coisa muito útil? Porque naqueles dias em que abro o armário e começo a fazer beicinho porque acho não tenho nada para vestir, basta-me ir à minha página do Polyvore, escolher um dos looks, pegar nas respectivas peças e ir andando. Nunca falha. Também é uma excelente ajuda quando queremos muito comprar uma peça mais exuberante mas temos receio de não a conseguir conjugar com o que já temos lá por casa. Nada temam! Basta irem procurar a peça do vosso desejo ao Polyvore e ver se aqueles sapatos/casaco/camisola que tanto gostam vai bem com aquilo.
E eis que quase um ano depois de estar a morar na casa nova descobri que tenho um complexo de piscinas e um ginásio do outro lado da rua. Ele há coisas! São dois edifícios enormes, lado a lado, mas, vá-se lá saber porquê, nunca tinha reparado neles. Já os tinha visto, sim, sou míope mas não exageremos, mas nunca me tinha indagado sobre o que se passaria lá dentro. E o que se passa são aulas de hidroginástica, correcção postural, pilates, zumba e por aí fora. Não se deixem enganar pelo meu discurso, que eu não sou uma pessoa muita dada ao desporto... correcção: não sou uma pessoa nada dada ao desporto. Já andei num ginásio mas ao fim de poucos meses fartei-me de estar a correr a olhar para a televisão. Também me deixei levar pela moda e experimentei correr ao ar livre e participar em mini-maratonas mas... esqueçam. A cada treino que fazia em vez de ficar entusiasmada, como fica a grande maioria das pessoas, só me perguntava o que é que estava ali a fazer, a correr desenfreadamente sabe-se lá para onde, com dores de burro a cada 15 minutos e dores de costas horríveis sempre que terminava. Se rogava pragas aos professores de educação física - essa disciplina do demónio - quando me obrigavam a correr à volta do campo, porque é que estava a fazer precisamente o mesmo mas de forma voluntária?! Como é bom de ver rapidamente arrumei os Nikes, mas não me fiquei por aqui. Quando ganhei juízo e me deixei de correrias comecei a fazer pilates em casa, o que também não foi a coisa mais inteligente da história. Adorava aquilo e sentia mesmo que dava resultado mas, como os fazia sem supervisão, magoei as costas. Sempre fui fraquinha dos meus ricos costados que, graças a uma ligeira escoliose, volta e meia ficam com contracturas e com os nervos presos e o diabo a quatro, por isso fazer ginástica em casa sem ter atenção à postura não é, de todo, recomendável. Quando ia ao médico a conversa era sempre a mesma: "Tem de fazer exercício! Tem de fortalecer os músculos das costas! Especialmente os da zona lombar! E de preferência em piscinas ou fazer ginástica com atenção à postura! Nada de levantar pesos!", assim mesmo, cheio de pontos de exclamação. E eu lá acenando freneticamente com a cabeça: "Sim, sim, claro, tem razão, vou já tratar disso", mas nunca ia. O problema é que agora as contracturas começaram a ser mais recorrentes e dolorosas, já me fizeram passar noites em claro a dizer mal da minha vida por causa das dores, e, portanto, a necessidade de fazer de facto alguma coisa para mudar isto começou a tornar-se premente.
Já andei a pesquisar e parece que as aulas de pilates durante a semana têm um horário simpático e não são nada caras, tal como as de hidroginástica e correcção postural no complexo de piscinas. Resta-me agora aproveitar este entusiasmo todo e passar à prática: escolher o que quero - pilates ou chapinhar dentro de água -, fazer a inscrição, atravessar a rua e dar o corpo ao manifesto. Aaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Não sendo eu uma nerd dos produtos de beleza, tenho uns quantos que são óptimos aliados na missão de manter a minha pele bonita e saudável e que me ajudam a sair de casa com um ar apresentável. Sou muito branquinha e se não usar nada no rosto pareço uma pessoa anémica. É a triste sorte que eu tenho. Há quem tenha o ano todo aquele ar luminoso de quem acabou de sair da praia, já eu preciso de ajuda para disfarçar a minha cor de lula.
Limpeza e hidratação
Há uns meses descobri o sabonete Nivea Creme Soft. Comprei-o por engano, estava distraída e pensei que estava a levar um da Dove, mas fiquei agradavelmente surpreendida. É óptimo para quem tem a pele com tendência a oleosa mas penso que não será o mais indicado para quem tem pele seca. Limpa em profundidade e deixa um cheirinho a limpo muito agradável. Igualmente agradável é o preço: 0.75€ no Jumbo!
A minha rotina no que toca à esfoliação é inexistente aliás, neste momento, nem tenho um esfoliante em casa, shame on me. Cortei relações com um da Garnier que não fazia absolutamente diferença nenhuma na minha pele, mas já tenho um em lista de espera para vir morar cá para casa. É a loção adstringente da La Roche Posay, indicada para pele oleosa ou com imperfeições. É um esfoliante suave que não deixa a pele ressequida ou com vermelhidão. Compra-se nas farmácias e parafarmácias e ronda os 13€.
Sinto que estou de ressaca. Não é que alguma vez tenha tido uma, mas pelos relatos que oiço devo andar lá muito perto. Os sintomas estão cá todos: ansiedade, enjoos, tremores, dificuldade de concentração, irritabilidade. Bom, talvez esteja a exagerar. Não tenho enjoos nem tremores, mas tenho tudo o resto! E porquê? Porque, ao contrário do que costuma acontecer, este ano não comprei nada nos saldos. Aliás, nem nos saldos nem fora deles. Não comprei na-da. Ok, mais uma vez estou a exagerar. Comprei um verniz na Kiko - muito giro mas de péssima qualidade, tal como os da Sephora. Uma pessoa pinta as unhas e umas horas depois faz coisas tão complicadas como calçar uns ténis e é ver o verniz a estalar... - e um pijama nesse pardieiro que dá pelo nome de Primark que, apesar de ser um S, me está a boiar. Pareço um palhaço com aquilo vestido. O meu homem quando me viu riu-se e depois disse: "Pois, está um bocadinho grande. Mas não te fica mal, até acho sexy!" Claro que é óptimo quando a nossa pessoa olha para nós dentro de um pijama com renas que parece ser dois números acima do nosso e, mesmo assim, achar-nos sexy. Ainda assim, aquela foi uma péssima compra. Mal empregados 12€. Portanto, a minha ida aos saldos este ano, como se pode ver, foi assim uma coisa muito fraquinha, a roçar o amadorismo. É por isso que estou a contar os dias para o final do mês para me vingar. Não posso estourar o meu ordenado na Zara com muita pena minha, tenho de comer e contas para pagar, mas já tenho umas peças, há muito, debaixo de olho. O plano é comprar uma ou duas... ou três coisinhas, vá, por mês até ter aquele conjuntinho de peças que tenho mesmo que ter.
Da Zara
Desculpem mas eu AMEI este champo seco. Comprei em...
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